Páginas

terça-feira, 28 de junho de 2011

Bilhete Único desaparecido

    Hoje, 28/06/11, voltava para casa mais uma vez, algo corriqueiro. O escolhido desse dia foi o 2 2038, um medíocre Apache Vip OF-1417 da linha 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria), que não hesitei em pegar quando o vi chegando ao ponto alguns segundos depois de mim. Ele é um conhecido. Fixo na linha, passa sempre às 12h30 (em normais condições), com sua mesma dupla de operadores. Logo após ele, vem aquele motorista do post “Motorista da 271C”, que às vezes passa 12h30 também (nesse caso, o outro passaria cerca de 12h15).
     Quando entrei, fui logo em direção à catraca, como sempre faço, a fim de passá-la. Nunca me sento na frente. Passei meu encapado (com um protetor de cartões, é isso?) Bilhete Único umas quatro ou cinco vezes no validador da roleta, e, após duradouros segundos, o único resultado que obtive foi a seguinte fala do cobrador: “Assim não passa, hehe”. Finalmente, percebi que o meu Bilhete Único não estava no local: apenas seu protetor estava. Creio que algumas pessoas tenham me olhado e esboçado um sorriso. Felizmente, havia um banco livre bem a frente do cobrador, onde pude me assentar e procurar dinheiro na minha bolsa (isso seria mais complicado de pé), para finalmente completar a missão de hoje: passar pela catraca.
     No final das contas, meu bilhete estava fora de seu protetor, perdido em algum lugar distante (na minha bolsa não estava). Fiquei levemente indignado, pois, em primeiro lugar, gastar R$ 3,00 com ônibus é supérfluo, tendo um bilhete de estudante que só me faz gastar R$ 1,50 (consideremos que também não é o fim do mundo). Em segundo lugar, sinto-me um completo desligado, ao saber que consegui, incrivelmente, colocar em minha bolsa só uma capa, sem perceber que nela faltava o item mais importante de todos! 
      É para esse tipo de imprevisto nos ônibus que sempre carrego comigo dinheiro reserva (hoje, utilizei uma nota de cinco reais). Ano passado, em um Torino GVII da linha 172T/10 (↕ Brás – Vila Nova Galvão), o validador era falho (deve ser comum nesses carros antigos), e, para ajudar o cobrador e também agilizar a situação, paguei em dinheiro, mesmo tendo um bom saldo no Bilhete Único. Não é o mesmo caso, pois eu tranquilamente tinha o bilhete, mas é um exemplo de onde o dinheiro reserva pode ser útil. Caso algum dia eu embarque num ônibus com meu bilhete tendo a quantia zero, guardado estará meu dinheiro para não ter de enfrentar nenhum problema — nunca tive a oportunidade de descer pela frente devido a isso ou sequer vi isso. Guardar o dinheiro reserva é quase um TOC para mim, pois fico bem intrigado quando não há (fico o tempo todo pensando em o que acontecerá caso não haja saldo, mesmo que meu bilhete contenha um milhão de reais).
     Enfim, outra coisa interessante: o ônibus ficou com sua frente totalmente lotada de idosos, enquanto atrás os assentos eram ocupados, mas ninguém estava de pé, exceto eu. Desci. Logo atrás, vinha o vazio 2 2095, da mesma 271C, com o motorista do post “Motorista da 271C”, carregando apenas moscas, já que o 2 2038 absorveu todos os passageiros. Mais uma coisa interessante: vi uma moça dirigindo um Apache Vip OF-1722M da linha 1778/10 (↕ Santana - Jaçanã), do qual não me recordo o prefixo. Recordo-me, no entanto, de que já a vi há alguns dias, dirigindo um Marcopolo Senior G6 da mesma linha (citei-a no post do dia 20/05). Atualmente, mulheres dirigirem ônibus não é algo tão raro!…

sábado, 25 de junho de 2011

Passeio surpreendentemente alterado [2/2]

2º passo: desfecho desta história.

          Prontamente num ponto da Avenida Vital Brasil, eu me localizava, pensando mais na situação que eu vivera há pouco tempo na 107T, meio que atordoado. Estar naquele ponto me remeteu do meu primeiro passeio de todos, quando peguei a 107T e fui até o ponto final (TS) da linha, na portaria da USP, visto que, pelo menos aos domingos, a linha não entra no campus. Retornaria para casa com qualquer uma das linhas da área 2 que passam na Rua Alvarenga. São elas: 177P/10 (Butantã USP – Santana | via Rua Cardoso de Almeida), 177H/10 (Butantã USP – Santana | via Avenida Angélica e Parque Peruche) e 701U/10 (Butantã USP – Jaçanã). A primeira coisa que percebi foi que nenhum motorista respeita um ponto localizado na Rua Alvarenga, um totem que quase não existe, literalmente. Eles sempre trafegam nas faixas da esquerda, impossibilitando qualquer sinal. Devido a isso, nesse dia, perdi um Caio Millennium II da linha 701U e fui em outro, da linha 177P, quando já estava no ponto da Vital Brasil. Fui prejudicado, pois minha espera aumentou de quinze para cerca de trinta minutos. Era um domingo.
         Voltando à história atual, quando finalmente me dei conta da situação, quando parei de delirar e cair em indecisão, resolvi que o melhor seria pegar qualquer uma das linhas da área 2 que ali poderiam me atender. Todas passam na Rua Alvarenga, mas lá há um ponto que não é respeitado pelos motoristas, como expliquei acima. Depois de alguns minutos, encostou ao ponto um Millennium da Viação Gato Preto, na linha 702U/10 (Terminal Parque Dom Pedro IIButantã USP), devido ao sinal de uma das pessoas do ponto (eram poucas no ponto, apenas a nível de informação). Quando o vi, pensei comigo mesmo: “Poxa, ainda não tenho nenhum vídeo de Volks traseiro, acho que vou entrar nesse mesmo!”. E o fiz. Fui motivado pelo fato de uma vez ter andado num Urbanuss Pluss Volksbus 17-260EOT da mesma Viação Gato Preto, na linha 875H/10 ( Vila Mariana – Terminal Lapa), que andava hiper bem, além de proporcionar um bonito som. O curioso da história é que eu não sabia se esse Millennium era mesmo Volks, apenas sabia que a Gato Preto tinha uns, mas desconheço informações mais precisas sobre a empresa (por exemplo, se ela tem algum Millennium que não seja 17-260EOT). De modo qualquer: era.
         O motorista não foi tão bom quanto o da 107T, mas deu pro gasto. Nada de interessante aconteceu, nada mesmo. O ônibus não ficou lotado, apenas alguns assentos foram ocupados. Fiz o vídeo normalmente. Meu plano era ir ao centro e, por lá, usar alguma estação do Metrô, a fim de voltar para Santana. Porém, com a integração do Bilhete Único estando ainda ativa, resolvi alterar novamente minha rota: desembarquei na Rua da Consolação.
         No corredor da Rua da Consolação, há três linhas da área 2: a já citada 701U, que passa também na Avenida Vital Brasil, 178L/10 (Hospital das Clínicas – Lauzane Paulista) e 701A/10 ( Vila Madalena – Parque Edu Chaves). A 701A não me serve de modo algum, citei-a apenas por curiosidade.
         Uma coisa me deixou indignado: o feriado me prejudicou novamente. As linhas 701U e 178L contam com vários Millenniums (entre eles, vários O-500U), sendo que a 701U tem até mesmo articulados, mas elas os perdem aos finais de semana e feriados. Os carros de motor traseiro são substituídos por Apaches Vips ou Marcopolos Viales (mais raramente), os únicos dianteiros da empresa que possuem portas à esquerda. Sabe por que isso acontece? Quanto à 178L, não sei ao certo, creio que seus traseiros descansem aos finais de semana ou façam linhas que, para eles, são atípicas, mas quanto à 701U: seus traseiros são deslocados para as linhas que perdem os articulados aos finais de semana, como a 106A aos domingos, por exemplo.
          No painel da parada em frente a Avenida Paulista, via-se a informação de que um carro da 178L viria em dois minutos. Não era mentira: veio o Apache Vip OF-1722M de prefixo 2 1431, um minuto depois. Peguei-o, pois não poderia esperar mais. Sentei-me na frente e fiz um vídeo, pois o ônibus estava vazio naquele momento. O que me chateia é que, além de ser um carro de motor dianteiro, o motorista ainda forçava para que a viagem fosse mais chata do que já estava: falava demais e era lerdo. Depois, passei para trás, e o ônibus lotou na Avenida Braz Leme, o que característica comum da linha, que é realmente demandada.
          Assim termina mais um passeio. Não sei se ainda farei um tão estranho quanto esse, alterado abruptamente pelo itinerário da 107T. Falando em alterações de itinerário, comento o que a linha 179X sofreu: com as alterações determinadas, ela simplesmente trafegou pela Avenida Rudge e pela Avenida Rio Branco, que contêm um corredor de ônibus, mesmo contendo vários carros com portas apenas à direita! Pode isso? Esse é o planejamento estapafúrdio da SPTrans! É, acabou sendo um dia pitoresco, mas essa história não ficou completa, portanto daqui a 1 semana pegarei a linha 106A, num sábado, para ter certeza de que desfrutarei de um articulado.


Passeio surpreendentemente alterado [1/2]

        Esse feriado de Corpus Christi foi surpreendente, posso dizer. No dia 23/06/2011, eu realizaria mais um de meus passeios, no qual pegaria a linha 107T/10 (Cidade Universitária – Tucuruvi), e, após descer na Avenida Cidade Jardim e caminhar alguns minutos até o TP da linha 106A/10 (Itaim Bibi - Santana), voltaria rapidamente para casa com a linha que acabei de citar. Eu imaginava que seria bem tranquilo, já que, aos feriados, o movimento das linhas de ônibus cai bruscamente (pelo menos por aqui). Fazer um vídeo seria a coisa mais fácil do mundo. Contudo, ainda haveria um pequeno prejuízo: eu não encontraria nenhum articulado na linha 106A, que os recebe apenas de segunda a sábado (ou seja, não os recebe aos domingos e feriados). Ainda assim, eu aspiraria a algum Caio Millennium que encontraria pelas linhas 107T e 106A, seja ele algum O500M PBC (piso baixo central) que pode ser encontrado nas duas, ou um O-500U, que eu só conseguiria encontrar, provavelmente, na 106A. Apesar de tudo que eu acabei de falar neste parágrafo, nada saiu exatamente como planejado. Tudo desmoronou depois que peguei a 107T, mas isso não significa que o passeio foi ruim… Abaixo, meu relato:
       
1º passo: pegar a 107T

        Ao chegar no ponto, já esperava uma demora, característica típica da linha 107T, ainda mais num feriado. No entanto, fui surpreendido, pois apenas dois minutos foram necessários para que viesse o PBC 2 2706, que estava na linha nesse dia e que exibia grande velocidade. Tinha apenas cinco pessoas, e como os cincos lugares ao fundo do ônibus estavam vagos, lá me assentei e lá fiz o vídeo. Gostaria de agradecer ao motorista: não faço a mínima ideia de quem seja, mas correu demais! Com isso, fez o vídeo ficar bom e receber elogios, principalmente devido ao barulho do motor, que ostentava um grande giro e um barulho magnífico na correia.
        No final da Avenida Cruzeiro do Sul, o motorista não virou à direita na Rua Luís Pacheco, parte do itinerário. Obviamente, estranhei. Mas depois vi ônibus de linhas como 179X/10 ( Barra Funda – Jardim Fontális) e 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria) fazendo isso também, o que me fez acreditar que era uma alteração decorrente de algum evento. Acertei na mosca. Abaixo, segue um trecho retirado da notícia referente à alteração, no site da SPTrans, a qual vi após chegar em casa:


107T/10 Metrô Tucuruvi – Cid. Universitária
Ida:
Normal até Av. Cruzeiro do Sul, Ponte Cruzeiro do Sul, Av. Cruzeiro do Sul, Rua da Cantareira, Av. Senador Queiroz, Praça Alfredo Issa, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.”
   
         Essa alteração não trouxe nenhuma consequência anormal. Entretanto, vi uma coisa que eu não esperava: passageiros descendo na Rua da Cantareira. Será que eles sabiam da alteração? Uma mulher, quando estávamos na Avenida Senador Queirós, perguntou onde ela iria descer, depois de saber que o ônibus não passaria na Estação da Luz (como faz de praxe, em seu trajeto normal).
         Eu seguia meu rumo, enquanto via todos descendo do ônibus pelo centro e pela Rua Augusta, principalmente. Depois de um ponto da Avenida Europa, já perto da Cidade Jardim, restou no ônibus apenas eu e um homem. Levantei-me para descer, no final desta, quando, de repente, aconteceu o fato que mudou minha rota.
         O motorista entrou à direita na Rua Gumercindo Saraiva. O certo seria continuar reto, no cruzamento das Avenidas Cidade Jardim e Brigadeiro Faria Lima. Eu desceria num ponto localizado após esse cruzamento, onde são utilizadas as portas à esquerda (assim como na Avenida Ipiranga, no centro, nesta linha). Depois disso, o caminho ficou mais bizarro ainda: depois da Rua Gumercindo Saraiva, acessamos a Av. Brigadeiro Faria Lima, Rua Diogo Moreira, Avenida Eusébio Matoso, Rua Gerivatiba, Rua Des. Armando Fairbanks e Avenida Valdemar Ferreira. Finalmente, a linha havia retornado a uma via por onde passa em seu itinerário rotineiro. Não entendi bulhufas. Procurei, no site da SPTrans qualquer notícia que falasse sobre isso e encontrei uma notícia falando sobre uma alteração de itinerário em virtude da Maratona Internacional de São Paulo, com o seguinte trecho:

107T Metrô Tucuruvi – Cidade Universitária
Sentido Único:
Normal até a Av. Cidade Jardim, Rua Gumercindo Saraiva, Av. Brig. Faria Lima, Rua Cristóvão Gonçalves, Rua Sumidoro, Av. Brig. Faria Lima, Rua Cardeal Arcoverde, Av. Euzébio Matoso, Pte. Euzébio Matoso, Av. Dr. Vital Brasil, Rua Catequese, Rua Pirajussara, Av. Dr. Vital Brasil, Pça. Jorge de Lima, Ponte Bernardo Goldfarb, Rua Butantã, Rua Teodoro Sampaio, Av. Brig. Faria Lima, Pça. Luiz Carlos Paraná, Av. Brig. Faria Lima, Rua Gumercindo Saraiva, Av. Europa, prosseguindo normal.

Obs.: Durante a realização do evento a linha deverá operar em sistema circular.”

         Eu resolvi não descer na Avenida Brigadeiro Faria Lima e regredir para o TP da 106A, pois eu quis ver aonde o insano itinerário da 107T me levaria. Eu não fazia a mínima ideia do que acontecia e só vi a notícia quando cheguei a minha casa, que nem na outra alteração. Enfim: levou-me até a portaria do campus da USP, e foi lá mesmo que desci, junto com o homem que também continuou no ônibus até o final. É possível, facilmente, notar que o itinerário feito pelo motorista e o itinerário proposto na notícia não coincidem. Onde será que está o erro? Na notícia do site? No motorista? Será que a empresa não repassou a informação a seus motoristas corretamente? Outra coisa: a notícia dizia que a maratona ocorreria nos dias 18 e 19, então por que diabos esse itinerário foi executado dia 23? Um fato que me chocou foi a informação (da notícia) de que a 107T estava operando em sistema circular. Imagino como seria isso num dia de trânsito daqueles, com o motorista passando umas cinco horas seguidas ao volante… Agradeça ele por ser um feriado e também por ele mesmo ser veloz. Isso é loucura da SPTrans. E, falando em loucuras da SPTrans, você pode ver a mais bizarra delas, no post seguinte, onde falo sobre o caminho que a linha 179X fez (as consequências do caminho realizado por ela foram absurdas).
         Sem pensar duas vezes, estava eu solitariamente caminhando pela Rua Alvarenga, a caminho de um ponto localizado na Avenida Vital Brasil, sem saber o que faria depois, porém. Na verdade, havia muitas opções, eu não saberia exatamente em qual linha embarcar, essa é a causa de minha dúvida. O fim dessa história está no post que vem a seguir (parte 2). Abaixo, o vídeo do Caio Millennium II que peguei na 107T:


quarta-feira, 22 de junho de 2011

O motorista da 271C

     Era 14/06/2011, um dia normal. Apenas era, certo… pois acabou terminando em um fato surpreendente e desagradável (nem tanto, vai), e essa é a razão para eu estar agora disposto a contar esta história, que se refere não exatamente ao motorista, mas, sim, ao fato que ele provocou. Tudo começou quando pude voltar para casa às 9h40…
     Era indubitavelmente um horário não rotineiro. Esse horário me traz recordações decentes, no que se refere à “busologia”. Ele contem o motorista da 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria) que passa por volta das 12h30 (ultimamente não o tenho visto nesse horário, na verdade), e, vinte minutos depois, apresenta também o 2 1591, da 172N/10 (↕ Belém – Shopping Center Norte), que é dirigido também por um moço que passa 12h30. Sei disso, pois, no caso do primeiro, já tive a experiência de usá-lo 9h40, e no caso do segundo, já o observei passando pela Avenida Cruzeiro do Sul às 10h00. Fiquei, digamos, ansioso para ver se me depararia com algum “conhecido”, de fato.
      Fui ao ponto, que se encontrava vazio devido ao horário (fato, pois não há quase ninguém voltando para casa às 9h40 de uma terça-feira), e lá esperei, esperei, e esperei. Eu era a todo o momento abordado por várias opções de linhas que eu poderia pegar, mas resisti fortemente. Eu não esperava dar com os burros n’água, de modo algum, pois estava confiante de que o encontraria. Ao fundo, vi um Apache Vip, e pensei: será que é? Imagino isso, pois considero o motorista pontual, e ele logo havia de passar. Não deu outra: acertei na mosca (por sorte, consideremos). Encostou atrás de um Caio Millennium II O500M (novo) de prefixo incognoscível que estava parado no ponto o tal do Apache Vip, que era o 2 2076, um OF-1721. Linha? 271C. Mesmo com a informação necessária, hesitei em dar o sinal, pois nem sabia se era o “conhecido” motorista mesmo (sim, minha inútil missão era encontrá-lo). Por felicidade, ele somente acabou parando no ponto, porque alguém queria desembarcar, isso me deu a chance de observar se era realmente ele. Em outras palavras, se ninguém desembarca, o motorista apenas dá tchau para o ponto, pois, realmente, a demanda da linha deixa a desejar nesse horário. A maior prova disso é que, da vez em que a peguei 9h40, eu era a única alma do ônibus. Depois de passar pelo Metrô Santana, o mais importante de todos os pontos da linha, apenas uma senhora entrou, e ela foi a única remanescente depois que desci do Apache S21 2 2021, na época. Continuando a história: quando ele se preparava para rumar sentido bairro, depois de deixar o passageiro, consegui reparar em sua face e… sinalizei. Sabem por que fiz isso, certo? Era ele. O curioso é que era muito fácil identificá-lo, pois sempre estava no supramencionado S21 de prefixo 2 2021, mas, depois que eles foram aposentados, sempre alternou entre uns Apaches Vips (ficou vários dias com o 2 2095, outro OF-1721, mas também já o peguei com o 2 2798, um OF-1722M, e hoje estava com o 2 2076, que deve ser da linha 271A/51 (↕ Santana - Cangaíba)).
      Minha inútil missão estava completa. Vale ressaltar também que, além de motorista, cobrador também era o mesmo. Nada de especial foi notado durante o trajeto, tirando a MONSTRUOSA demanda que a linha tinha: cinco pessoas dentro do ônibus! Será um recorde do horário? Não sei… mas sei que… enfim… esse era o número.
      Bem, o inútil dos fatos, de dois que ocorreram, é que motorista e cobrador, ao pararem num semáforo, conversaram com a dupla de um Busscar Urbanuss Pluss OF-1721 linha 177C/21 (Shopping Center Norte – Parque Edu Chaves), que estava parado ao nosso lado. Era o 2 2918, que foi aposentado um dia depois. Não sei com qual adjetivo defino ter visto um carro em seu último dia de operação: emocionante? Interessante? Inútil? Nada? Não tenho opinião?
     Certamente, o leitor ainda tem dúvida de qual é o fato desagradável e surpreendente… Como falei logo acima, são dois. Listarei o que falta, que é o realmente desagradável. É o que tem papel importante nesta historieta. Depois da conversa que houve entre as duas duplas lá no farol da Rua Duarte de Azevedo, aprontei-me para apertar o botão de parada solicitada, por motivos óbvios (para brincar não era, odeio quem faz isso a fim de badernar). Obviamente, eu iria descer.
     Acho que ainda não falei sobre isso por aqui, mas posso falar agora. É isso: tenho confiança nos motoristas “conhecidos” quando o assunto é descer do ônibus. Eu acho que, com apenas isso, não dá para entender o que quero dizer. Mas agora sim explico: já fui desrespeitado inúmeras vezes por motoristas que não atenderam ao botão de parada solicitada, sei lá se por desatenção, por não conhecerem o ponto, por estarem de sacanagem ou sei lá o que. Fortaleço os dois primeiros motivos, visto que o ponto onde desembarco é deserto e quase inútil, além de ter outro muito próximo logo adiante. Se o motorista parar no próximo, nem me importo. Minha real preocupação seria ir além… Enfim: quando pego o ônibus com os tais dos motoristas “conhecidos”, sinto-me completamente seguro de que descerei normalmente.
      Vejam bem, não estou comentando isso à toa. Talvez alguns já tenham imaginado o que aconteceu hoje. E os que não imaginaram, provavelmente decifraram a charada com a última frase. Se ainda assim alguém não conseguiu descobrir o que é, basta ler o resto do texto.
      Inesperadamente, o motorista passou do meu ponto. Entrei em um estado de desespero, pois tenho certa vergonha de gritar a famosa frase “Vai descer!”. Acho-a estranha, e tenho a sensação de que todos no ônibus olhar-me-ão depois disso. Para essas e outras, não existe o mastercard, mas existe o cobrador legal: ele avisou o motorista de que eu iria descer naquele ponto. Não sei se simplesmente por ter visto o botão de parada aceso ou por me conhecer (saber que desço ali). Fui veementemente deixado entre o segundo e o último ponto da rua!
      Tudo bem que existem cobradores legais, mas existem, também, os que nem se importam com a situação dos passageiros. Mas que droga, por que diabos eles não se dão ao luxo de fazer isso? Eles não têm tantas funções assim… Alguns ficam mexendo no celular, pô. Uma vez, vi um cobrador legal que ficou batendo na caixa onde são guardadas as moedas para avisar que eu iria descer (antes de chegar ao ponto). Seria tão bom se todos os cobradores fossem atenciosos com os passageiros (por mais que alguns sejam folgados e insatisfeitos com “ônibus”).
       Agora, meu único desejo é encontrar-me novamente com esse motorista da 271C, apenas para ver se ele ficou mais esperto, hehe. Seria interessante, para mim, ver alguém mais, além da cobradora da 107T que passa 12h30, falando comigo. Falando nela: vi-a sexta-feira, dia 17/06/11. Foi interessante. A cada dia que passa… vejamos… socializo-me mais?
       Despeço-me agora. Espero contar uma nova história no dia 25/06/11, quando haverá um legalzón passeio. Com o acontecimento do dia catorze, só digo que não estou mais tão seguro quanto pensava estar em relação aos motoristas que já pararam para que eu descesse em meu ponto…

sábado, 11 de junho de 2011

Ônibus em 11/06/2011 - Bairro dos Lavras

     Há alguns dias, foi sugerido por um amigo que eu fizesse um vídeo em algum Busscar Urbanuss ou Busscar Urbanuss Pluss da Viação Transdutra, ambos OF-1721. Após excluir as linhas 167PR1 (↕ Armênia – Parque Residencial Bambi) e 525TRO (↕ Armênia – Jardim Santa Paula), devido a seus “baixíssimos” intervalos de duas horas aos finais de semana, restaram-me as linhas 167TRO (↕ Armênia – Vila Carmela) e 354TRO (↕ Armênia – Bairro dos Lavras). Optei pela última, já que meu amigo disse que ela possui mais OF-1721 do que as outras. Ela possui uma irmã, que tem seu ponto inicial no mesmo local que ela (Rua Ibitiba): a 408TRO, de mesma denominação. A diferença é que a primeira — 354TRO — passa por Bonsucesso, enquanto a restante vai até o Metrô Armênia passando pela região de Cumbica. Devo, também, dizer que a Viação Transdutra possui outras linhas além das supramencionadas, mas coloquei em pauta apenas as suas linhas que saem de Guarulhos, pois se por lá já é cansativo — levei uma hora e vinte minutos até o Bairro dos Lavras —, não quero nem imaginar como é ir até Itaquaquecetuba ou Arujá (de qualquer forma, algum dia irei, porque quero conhecer essas cidades longínquas com linhas partindo do Metrô Armênia).
O destino!
(Créditos a Adrianno Sakamoto.)
(http://fotolog.terra.com.br/desbravandoarmsp:415.)

Irmãos do Busscar Urbanuss Pluss utilizado.
(http://fotolog.terra.com.br/busmaniaco3:165.)
(Créditos a Cosme Oliveira — busManíaCo.)
   
        Hoje, fui à luta, em mais um passeio. Às 14h10, estava preparado para pegar esta linha na Estação Armênia. Segundo o site da EMTU, haveria uma partida 14h00 e outra 14h30, mas o que vi ao chegar foi uma fila gigante e, logo depois, um Urbanuss Pluss OF-1722M de prefixo 32.517, pela linha 354TRO. Seria ele o das 14h, atrasado? Não há como saber ao certo (será que o site da EMTU é confiável no quesito informações de horários?), mas a lógica diz que sim, devido ao tamanho da fila que se estendia, e devido à volta ter sido vazia (se teve vinte pessoas já era demais para minhas contas, ao passo que a ida contou com umas oitenta dentro do Pluss). Desisti de fazer o vídeo na ida, e o joguei para a volta, pois as condições do ônibus não permitiriam. Passei a catraca e me confortei num assento pouco atrás do cobrador.
    Para ser sincero, o ônibus não saiu tão cheio como esperado da Estação Armênia, mas após sair da Marginal Tietê, estando na Dutra, começou a se ver numa situação de emergência. Fui atingido por cerca de três bolsas durante o trajeto, que se apoiavam em cima de minha cabeça pelas pessoas, que às vezes, nem tinham culpa disso, de tão lotado que o ônibus ficou. Aceitei as desculpas, tranquilamente. Na região de Cumbica, o ônibus já quase atingira sua capacidade máxima. Foi necessário que o cobrador mandasse as pessoas darem um passinho para trás, para que algumas outras conseguissem embarcar. Sei que esta frase é comum nas lotações de São Paulo, talvez seja nas de Guarulhos, com a ânsia dos operadores para conseguir mais passageiros (ou conseguir mais lucro). Contudo, nunca pensei que ouviria num ônibus de uma empresa, que não precisa disso — ter mais passageiros… Vai ver era só motorista/cobrador querendo ser bondoso mesmo.
       Em meio a um calor humano, era possível notar diversas situações do cotidiano de um ônibus lotado: pessoas esbarrando umas na outras, pequenas confusões, pessoas falando ao celular ao mesmo tempo que irritavam outras com o fazer, pessoas que riram com a frase do "passinho para trás", pessoas não conseguindo descer em seus pontos (o que gerou a ideia de entrar por trás e descer pela frente, a qual o motorista deixou rolar). Embora sentado, posso me considerar uma vítima, pois como eu disse lá para cima, fui atingido três vezes por bolsas aleatórias. Além disso, duas pessoas colocaram suas sacolas em meus joelhos acidentalmente, visto que se nem para pessoas havia espaço, que privilégio teriam sacolas nesse ônibus?
    Abarrotadamente, o ônibus seguia seu rumo. Poucos conseguiam embarcar, e os que conseguiam, entravam pela porta traseira, de tão lotado que realmente estava. Os que desciam, optavam pela porta dianteira, caso estivessem próximo a ela. Na BR-116, na região de Pimentas, o motorista cortou os pontos onde ninguém desceria, pois não era possível fazer nada para que mais alguém conseguisse entrar no ônibus.
    Somente depois do trevo de Bonsucesso os passageiros começaram a desembarcar, tornando o ar menos escasso. Foram deixados, a maioria, na Avenida José Rangel Filho, Jardim Ponte Alta, mas ao chegar no ponto inicial da linha, no Bairro dos Lavras, ainda havia umas quinze pessoas no ônibus. Fato quase inédito, pois quase sempre sobra apenas eu indo ao ponto inicial, que geralmente é deserto em linhas alheias.
    No ponto inicial, no famigerado e guarulhense Bairro dos Lavras, além do recém-chegado 32.517, havia já, apreciando os ventos do norte, um outro Urbanuss Pluss OF-1722M: 32.518. Apesar disso, foi o 32.517 quem saiu primeiro: fui ao Lavras e estava voltando a São Paulo no mesmo carro, com a mesma dupla. Não obstante, embora quinze pessoas tenham desembarcado no ponto inicial, apenas eu mais três esperavam a partida da linha sentido Armênia. Essas três sumiram de vez, quando uma (maldita) lotação, ou van, que ia à Estação Armênia, oriunda de não sei onde (por já conter passageiros) os chamou. Eles, de modo não inteligente, aceitaram. A única coisa que pude fazer de coerente foi agradecer à situação, pois, devido a isso, apenas eu subi no Urbanuss Pluss 32.517 rumo a São Paulo, três minutos depois, às 15h40. Isso tornou o vídeo mais tranquilo. O cobrador espantou-se ao ver eu entrando no ônibus novamente. O motorista, nem tanto, pois nem reparou minha entrada há horas, na Praça Armênia. Porém, enquanto eu gravava, ele pediu para que eu tirasse uma foto dele… Bem, foto não pude tirar, mas espero que se contente com um vídeo, se é que irá vê-lo algum dia…
     Coisa curiosa que ocorreu na volta foi o motorista comentando a estressante ida, chamando os passageiros de folgados: “Se você corria, era louco. Se você andava lentamente, era ruim. Se você parava para alguém subir com o ônibus lotado, você era retardado. Mas se é a tal da pessoa que reclama querendo subir? Xinga o motora à vontade”, desabafava o motorista (como pode ser visto no vídeo), não exatamente com estas palavras. Concordo plenamente com ele, pois a maioria dos passageiros nunca está satisfeito, mesmo que as coisas estejam perfeitamente normais.
     Feito o vídeo, apenas observava o movimento da linha, que era fraco. Cerca de um décimo do total de passageiros da ida encontrava-se na volta. É verdade, é por aí mesmo: se havia uns oitenta passageiros na ida, e a volta contava com apenas uns oito por vez (e vinte no total?)! Apenas observava… Até chegar na Marginal Tietê, na altura do Metrô Tietê, onde desembarquei e fui para casa num Apache S21 OF-1721 da linha 1702/10 (Tietê – Jova Rural) — o 2 5093 —, que ficou com os assentos razoavelmente ocupados durante o trajeto.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Ônibus em 10/06/2011 - 107T de novo


Hoje, vi algumas coisas que não são típicas a mim. Era necessário fazer uma coisa que não faz parte de meu cotidiano: ir à Avenida Paulista, perto da estação Trianon-Masp do Metrô de São Paulo (a Rua Augusta fica próxima à estação Consolação). Como você pôde notar na frase anterior, há uma linha de metrô cortando um dos mais badalados points paulistanos, mas, sem me importar muito com isso, não hesitei em utilizar uma linha de ônibus que bem conheço para chegar até lá: 107T/10 (Cidade Universitária – Tucuruvi). Impressiono-me com como tanto utilizo essa linha para vários fins… Ela não trafega pela Avenida Paulista, mas bastou cruzá-la — na Rua Augusta — para chamar minha atenção, que é facilmente iludida por um ônibus. Para falar a verdade, eu não havia “estudado” a região: eu não havia visto o ponto de ônibus onde eu iria descer, eu não chequei o Google Street View, o qual sempre vejo antes de andar a ônibus em locais desconhecidos ou incomuns. Eu apenas seguiria o fluxo de pessoas, imaginando que grande quantidade descesse no cruzamento já mencionado.
       Vou pular a parte onde vou ao local citado. Sendo sucinto: peguei o 2 2472, um Caio Millennium II PBC (piso baixo central), montado sobre chassi O-500M. Ele, apesar de demorar trinta minutos, pouco acima do previsto, estava com alguns lugares disponíveis, para me acomodar. Após cinquenta minutos, cheguei tranquilamente ao destino.
       A história mais atípica ocorreu na volta… Eram, aproximadamente, 16h00, quando estava pronto para voltar a minha casa, num ponto no cruzamento da Rua Augusta com a Avenida Paulista. Sinceramente, eu esperava uma viagem tranquila, mas isso foi rapidamente oculto. Com quase dez minutos de espera, atendeu-me um PBC de prefixo 2 2707, na linha 107T.
       Uma coisa muito interessante ocorreu, pelo menos a meu ver. Enquanto estávamos parados no demorado farol do cruzamento, pouco depois de deixar o ponto, todas as pessoas aguardavam antes da catraca. O primeiro da fila (primeiro a entrar) não passava e estava parado como se nada estivesse acontecendo — cerca de dez pessoas querendo passar, sem entender o porquê de estar travado. Após um grupo de curiosos perguntar, uma informação que, provavelmente, já era sabida pelo primeiro integrante da fila foi divulgada a todos que desejavam passar: não era possível no momento. O motivo, felizmente, não era nenhuma falha no validador. O que impedia a passagem das pessoas era uma torre presente na Avenida Paulista. O cobrador disse que ela alterava o comportamento do validador diante de um bilhete único… mas também confirmou que tudo voltaria ao normal após cruzar a avenida mais importante da cidade. Não sei, ao certo, que interferência e que tipo de relação negativa ocorria entre o validador e a falada torre, que desconheço (não sou mor nisto). Como eu já disse, foi interessante para mim, porque vi pela primeira vez. No entanto, se ocorre sempre, os cobradores de todas as linhas que passam por ali devem estar acostumados com isso — e os novatos ou indevidamente escalados em linhas que não conhecem devem tratar o fato com espanto.
        Enquanto eu estava em pé no meio do ônibus, outra coisa interessante resolveu atacar. Dois pontos depois da Avenida Paulista, um deficiente físico embarcou no ônibus. O cobrador, muito legal, o ajudou, mesmo aos dizeres do cadeirante: “Pode ser no próximo, se o senhor quiser”. Não sei o porquê de ele dizer isso, mas que deva ser algo relacionado ao fato de o motorista ter tardiamente avisado que havia um querendo subir. Acomodou-se no local reservado, após subir a rampa, presente em todos os ônibus de piso baixo, depois de passar pelas pessoas, que foram obrigadas a ceder um espaço que estava se tornando escasso. Também foi avisado que o moço desceria apenas em Santana (creio que os cadeirantes sempre avisam antecipadamente onde vão descer, com a ajuda do cobrador).
        A cada dia que passa, vejo como realmente é a vida de alguém que precisa pegar ônibus todos os dias no horário de pico da manhã e da tarde, ao invés de apenas ler, ver e imaginar sobre. Lugares? Certamente não seriam cedidos com o tempo. Minha única alternativa era ficar em pé até meu destino. E fiquei. Fiquei uma hora e quinze minutos em pé, com sono (poucas horas dormidas), das 16h10 às 17h25, segundo o validador da catraca e imagino que existam situações piores do que essa, a qual já beira o caos. De tão lotado que estava, o ônibus era estranhamente conduzido. O motorista trocava de marcha de um modo mais “devagar” e colocava, às vezes, um giro alto. O PBC não parava de apitar e balançar. Não costumo ver isso em ônibus vazios, ora, mas é claro que não achei perigoso — porque não é —, foi até divertido, apesar de cansativo…
        O ápice do horário de pico ainda nem havia sido atingido (considerando 16h00 como horário de partida), e as coisas já andavam desse modo! Outro problema que me assombrava era o trânsito, existente em todas as ruas do itinerário possíveis. Todas mesmo, embora ainda não fosse o pior horário. Se não houvesse trânsito, eu provavelmente chegaria pelas 17h00.
        Pessoas não paravam de subir e entrar, subir e entrar… subir e entrar! Assim foi a viagem, que creio ser estressante aos motoristas da linha. Rua Augusta, Rua da Consolação, Praça Ramos de Azevedo, Largo do Paissandu, Praça Pedro Lessa/Praça do Correio, Avenida Prestes Maia, Avenida Tiradentes, Avenida Cruzeiro do Sul e finalmente a tranquilidade foi, inutilmente, alcançada. De que adianta ter um ônibus vazio se o meu objetivo era descer dois pontos depois? Agora Inês já era morta. Sem nenhum imprevisto, aqui termina minha cansativa aventura de hoje.

sábado, 4 de junho de 2011

Ônibus em 03/06/2011

A partir de hoje, abordarei temas mais específicos, não diariamente. Relatos diários deixarão de existir e só serão feitos em ocasiões especiais: rolês e acontecimentos extremamente inusitados.

2 1628: um dos Millennium que apareceram na 1721-10.
Obviamente, precisou sair de sua antiga linha (não sei se era a 172N).
(Créditos a Emil Junior E-218, Revista Portal do Ônibus.)
 03/06/2011: um dia que estava preestabelecido como normal. Pela manhã, uma coisa diferente apareceu: Millennium II. Na verdade, Millennium II na linha 1721/10 ( Carandiru – Vila Ede), por isso diferenciado é. Além disso, havia tanto dos “antigos novos” Millennium (do 2 1558 ao 2 1628) quanto dos “novos novos” Millennium (do 2 1629 ao 2 1686 — estimado — e do 2 1732 ao 2 1755). Havia também um 2 2822, esse surpreendente, pois ninguém imaginava que haveria um Millennium O-500M perdido no lote 22 da Sambaíba. Voltando à linha 1721: sempre foi, constantemente, dominada por vários Urbanuss Pluss OF-1721, principalmente os iniciados em 2 22xx. Ocasionalmente, um Apache Vip ou S21 aparecia para desfazer a cara da linha, além do adaptado para cadeirantes da linha, um Pluss OF-1722M de prefixo, para mim, incognoscível. O adaptado tem uma característica exclusiva: exibe um “Até Vila Sabrina” em seu letreiro, quando escalado na 1721. A linha passa pela Vila Medeiros, Vila Ede e termina na Vila Sabrina, porém apenas este Pluss exibe isso em seu letreiro. Seria uma prova de que a população acostuma-se facilmente com esse tipo de coisa? Bem, o que importa é que a linha sofreu brusca mudança, pois, tratando-se de qualquer Millennium da Sambaíba, seja piso baixo dianteiro, sejam piso baixo centrais, muito raramente deu as caras nessa linha (ou nunca deu, pois eu nunca vi, mas não tenho a “experiência necessária” para dizer que nunca apareceu em quatro anos, pois só acompanho há dois). Não sei se a causa é alguma impossibilidade de itinerário. Valetas são o que não faltam na zona norte… Infelizmente, muitas empresas utilizam este tipo de desculpa para renegar à vontade certas linhas que merecem carros de melhor porte. A 1721/10 foi uma das últimas a receber novos carros, restando agora apenas a sua irmã: 1728/10 ( Carandiru – Jardim Brasil), que será a última a recebê-los. Seus fixos Apaches Vips (2 26xx) serão espalhados por outras linhas ou transferidos para outra garagem da empresa.
    Para voltar a casa: fui ao ponto vinte minutos mais cedo, por uns motivos inúteis. Vi, no ponto, uma outra coisa que me deixa veemente: um caminhão… um maldito caminhão parado no ponto com uma profunda caradura, causando um enorme desarranjo a quem precisava pegar ônibus. Não consigo contar nos dedos a quantidade de ônibus que, simplesmente, cortaram o ponto por causa do caminhão, ignorando os passageiros como se nada estivesse acontecendo — talvez, o pensamento de alguns se baseava em estar feliz por causa do caminhão: assim seria mais fácil não pegar passageiro algum. Para falar a verdade, por mais que o motorista tivesse uma boa vontade, as pessoas não conseguiam enxergar de modo algum o ônibus que vinha ao fundo, perdendo-o. Uma cena caótica instalou-se por alguns momentos, pois alguns ônibus que precisavam desembarcar passageiros paravam muito a frente do ponto, isso fazia com que a pessoa que quisesse pegá-lo tivesse que correr. Ademais, se já havia um parado, era necessário para um possível que vinha atrás parar no meio da Avenida Cruzeiro do Sul, travando um trânsito que deveria ser tranquilo nesse horário. Uma confusão: uma hora era embarque e desembarque no meio da avenida, outrora era num ponto de táxi lá na frente…
Outra foto do 2 2038: desta vez
ele estava dando uma fugida na
linha 271A/51 (Santana - Cangaíba).
(Créditos a Tadeu Ricardo, aqui.)
    Por felicidade, embarquei, correndo para o meio da rua, no Apache Vip 2 2038, um OF-1417. Estava em sua linha rotineira: 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria). Outrossim, seu motorista também era o mesmo de sempre, bem como o cobrador, que ajudou uma mulher com sua filha que acabara de voltar da escola. É a terceira vez que o vejo dando em cima de mulheres (sinceramente, se fosse um homem, ele ajudaria fazendo cara feia), mas como nada tenho a ver com isso, desejo-lhe boa sorte. Foi uma viagem medíocre, sem nada de incomum. É difícil fazer um OF-1417 andar, não posso culpar o motorista… O ônibus estava vazio na medida do possível: uns 20 de 30 assentos ocupados, o que se tornou comum ao extremo na 271C, que ano passado ficava lotada até o Metrô Santana — e lá esvaziava — ao passo que hoje é fácil vê-la vazia meio-dia e até sem ninguém dentro num horário como 10h00. Desci normalmente em meu ponto da Rua Duarte de Azevedo e assim termino meu post

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ônibus em 02/06/2011 - 107T-10

02/06/2011: hoje, o dia era completamente diferente — mas frio, como sempre tem sido. Hoje, eu precisaria ir às imediações da Rua Augusta, sem nenhum propósito jocoso. Iria e voltaria de ônibus. Essa é uma coisa que já difere o dia dos demais, porém não é a única. Normalmente, eu teria oito opções de linhas de ônibus, mas hoje esse número cai drasticamente para apenas uma linha: 107T/10 (Cidade Universitária - Tucuruvi). Junto comigo, aventuravam-se mais dois amigos. Outra coisa diferente deste dia é a greve no transporte público. Falar “greve no transporte público” é uma generalização, mas nota-se o caos que se instalou na região metropolitana de São Paulo — principalmente no “ABCD... paulista” — graças à greve da CPTM (linhas de trens completamente paralisadas) e também à greve dos motoristas de ônibus no ABC. Metrô e ônibus ficam mais lotados do que o normal por causa disso. Talvez isso me afetasse, mas eu esperava ônibus lotado, com ou sem greve, pois eu iria num horário de pico (7h30).
      Indo à luta, dirigi-me ao TP (terminal primário/ponto inicial) da 107T, nas estreitas calçadas da Estação Tucuruvi. Fiz isso, porque tal ato garantiria um lugar para sentar no ônibus, o que é indispensável. Havia dois Millennium II pisos baixos centrais (2 2703 e outro do qual não me lembro) parados por lá. Para minha surpresa, de um deles havia descido uma cobradora. Era uma que me disse — há uma semana — “Apareceu, hein?”. Muitas coincidências aconteceram comigo ultimamente, e isso certamente não é uma exceção. Ela conversou com um de meus amigos, dizendo que estou “acostumado” a pegar ônibus, e que sou um “freguês” da linha...
2 2703 em uma linha da USP: 177H/10 (Butantã USP - ↨ Santana). É
comum que alguns carros alternem entre as linhas da USP da Sambaíba.
Provavelmente o 2 2719 e o 2 2703 não são um deles, pois a 107T só
os recebeu recentemente (assim como recebeu outros PBCs).
(Créditos a Fábio Evangelista, aqui.)
    Quando eu estava chegando a Tucuruvi, vi um Apache Vip de prefixo inidentificável na 107T. Por isso, precisei esperar cerca de dez minutos até que o Millennium em que embarquei (2 2703) saísse, às 07h40. Isso foi até bom, pois se em Millennium já não é tão bom andar num ônibus lotado, pior ainda seria num Apache Vip. Eu esperava que o trajeto tivesse duração de uma hora: eu estava totalmente enganado.
     O ônibus saiu do Metrô Tucuruvi com uns vinte assentos ocupados. Vazio, mas após passar pelas Avenidas Nova Cantareira e Leôncio de Magalhães, ficou com cerca de três pessoas em pé (isso, porque algumas também desceram). A linha contem um sobe-e-desce durante todo o trajeto. De qualquer forma, melhor do que eu imaginava como poderia ser. Ao chegar no Metrô Santana, poucas pessoas desceram, o que para mim é novidade. Muitas subiram, e a viagem seguiu com o ônibus contendo umas dez pessoas em pé. A partir daí, achei que apenas teria de esperar a chegada à Rua Augusta pelo trânsito de São Paulo, sem me preocupar com absolutamente mais nada. Porém, ao chegar no centro, lugar onde achei que o ônibus esvaziaria, o meu pouco conhecimento foi desmentido. Assustei-me com o número de pessoas que entrou no ônibus, o qual lotou de vez. Resolvemos levantar dos assentos na Praça da República, para que nos preveníssemos, ficando próximos à porta. O único fato interessante a ser notado foi um homem, sentado ao meu lado, que, sempre que falávamos algo, ele comentava. Exemplo: quando um de meus amigos perguntou se a linha passava perto do Túnel Papa João Paulo II, no Anhangabaú, quando eu me preparava para responder “não”, o homem rapidamente fez isso por mim, e ainda por cima, perguntou aonde queríamos ir, achando que estávamos perdidos... Desembarquei normalmente na Rua Augusta, às 09h20 (graças ao intenso congestionamento) junto a um mar de pessoas — parecia ser um ponto demandado — com a ajuda de pessoas que desciam do ônibus para abrir passagem e que depois voltavam para dentro dele. Não foi uma viagem cansativa, já que fiquei sentado durante ela, mas deu-me uma amostra do que realmente é um ônibus no horário de pico (não tive muitas oportunidades para experimentar um). Outra coisa: se levei uma hora e quarenta minutos do TP da linha até a Rua Augusta, será que chega a três horas o trajeto até a Cidade Universitária, com o trânsito que há em São Paulo? Imagino que sim… Só não sei se na Cidade Jardim há tanto trânsito como há no centro e na zona norte de São Paulo. Durante o trajeto, uma coisa me surpreendeu: vi o 2 1773, da linha 701A/10 ( Vila Madalena - Parque Edu Chaves) quebrado. É um dos novíssimos Millennium O-500U que a Sambaíba recentemente adquiriu.
     Pulando tudo que fiz, e indo direto à volta para casa: foi-se um amigo e outro restou. Com ele, caminhei até um ponto da Rua Caio Prado, no cruzamento com a Rua Frei Caneca, às 11h50. No local, além da linha 107T, havia também a linha 107P/10 (Pinheiros – Mandaqui), das que serviam à zona norte (Santana), porém meu amigo, que poderia usar qualquer uma das duas — ao passo que eu apenas a “Tucuruvi” — preferiu a 107T, porque ela passa no Metrô Tietê (e lá ele pode pegar uma linha que utiliza antes que ela lote, no Metrô Santana). Uma cena decepcionante aconteceu enquanto caminhávamos até o ponto: vimos o 2 2341, um Millennium PBC da 107T, parado no semáforo. Nenhum de nós dois gostamos de pegar ônibus fora do ponto, apesar de o semáforo ser pouquíssimos metros depois do ponto, então resolvemos deixá-lo ir embora. Notei que seu motorista é o mesmo que, há semanas, 12h30, embarcou um cadeirante no Metrô Santana. Presenciei isso e postei por aqui.
    O ponto no qual estávamos na Rua Caio Prado era daqueles com lugar para sentar, mas com uma cobertura precária (assim considerada pelas pessoas). O interessante é que esse ponto está sempre presente em locais desertos (como a Rua Caio Prado, pois só havia uma mulher nesse ponto), enquanto em locais com uma demanda muito maior as pessoas ficam em pé (na verdade, esse ponto com míseros quatro lugares não resolveria em nada a situação). A conclusão disso é que os pontos — pelo menos a maioria — não são definidos pela demanda do local, mas sim, geralmente, pelo bairro onde o ponto está localizado. É muito fácil achar exemplares de pontos com lugares para sentar em bairros paulistanos de luxo que ficam às moscas.
     Todas as opções passaram, um carro da linha 7181/10 (Cidade Universitária – Terminal Princesa Isabel), dois da linha 7701/10 (Terminal Amaral Gurgel – Jardim Guaraú), um da linha 107P e também dois carros seletivos da linha 179TRO (Engenho Velho [EMBU] – Anhangabaú [SÃO PAULO]) da Miracatiba. O curioso é que um não tinha ninguém dentro, e o outro tinha somente duas pessoas dentro. Tudo isso levou vinte minutos. O mesmo tempo foi levado para que curvasse da Rua Frei Caneca um ônibus da 107T. Era o 2 2719, outro piso baixo central (eles facilmente dominam a linha, e aquele Apache Vip era uma exceção, sempre tem unzinho na linha).
2 2719 em outra linha da USP:
177P/10 (Butantã USP - ↨ Santana).
(177P passa pela Rua Cardoso de Almeida.
177H passa pela Avenida Angélica.)
(Créditos a Thiago Russo, aqui.)
    Como esperado, estava vazio. Nunca vi o motorista, tampouco o cobrador. 12h10 já é um horário bem mais tranquilo para qualquer linha de ônibus, logo arrumamos dois assentos livres na rica parte traseira do ônibus. Daí em diante, nada de especial ocorreu. Apenas observei a movimentação pelas ruas do centro da cidade e pelo ônibus ocasionado pelos passageiros, visto que o sobe-e-desce é algo constante na 107T. A diferença é que o movimento de manhã é muito maior, enquanto no horário de vale, é sempre uma pessoa, apenas uma, querendo descer num ponto ou querendo subir para o ônibus. Não sei se isso é alguma maldição. Mas sei que eu estava em casa às 13h10, tranquilamente. O PBC contava com apenas cinco pessoas após minha descida.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ônibus em 01/06/2011

    01/06/2011: dia frio rotineiro. Finalmente vi algo diferente pela manhã. Ainda assim, não foi algo tão surpreendente, era só um Millennium II piso baixo central na linha 1771/10 ( Santana – Vila Zilda) que, diferente de sua irmã 1726/10, de mesma denominação, não costuma recebê-los frequentemente. Um dia, se eu tiver sorte, ou não, pegarei um Millennium numa linha de bairro, para observar seu desempenho no trajeto da região do Tremembé (um péssimo viário, o qual também existe em outros lugares da zona norte e da cidade).
    Para voltar a minha casa, contei com uma mísera diferença: sair quinze minutos antes do normal. Devido a isso, havia a chance de eu me submeter a novas experiências nos ônibus, ou em outras palavras, pegar uma linha qualquer com um motorista que não costumo ver. Não obstante, coexistia também a chance de eu esperar o tempo passar até o meu horário normal, enquanto observava a movimentação do ponto, simplesmente.
    Ao chegar nele no anormal horário, a primeira coisa a ser notada é a presença de apenas cinco pessoas. Multiplicando isso por cinco, ainda não chegaríamos ao número de pessoas que havia nela ontem, creio, perto deste horário (talvez ainda houvesse muitas pessoas a chegar ali). Depois dessa insignificante observação, fui surpreendido: atrás de um Apache S21 da linha 1702/10 (Tietê – Jova Rural), aparecia um Apache Vip I OF-1722 da linha 172T/10 ( Brás – Vila Nova Galvão). Era o 2 2689, conduzido por um motorista que geralmente aparecia no meu horário normal na linha 172T (hoje, apareceu quinze minutos antes). Isso é só uma pequena prova do quão irregular são os intervalos dessa linha (é sempre ele que passa neste horário, mas já o vi 12h20, 12h30 e 12h40, sendo que hoje 12h15). Tenho quase certeza de que não é nenhuma troca de horários com outros motoristas da linha, embora tenha visto um diferente motorista passando lá para as 12h40 há alguns dias (com o 2 2773). Por curiosidade, eu sempre tinha o azar de pegar uma linha lotada (não importando se boa ou ruim) e logo após descer no meu ponto, ver esse motorista pilotando, com um olhar risonho, algum ônibus da 172T com três pessoas dentro (geralmente era algo próximo disso). Além disso, geralmente era um Marcopolo Torino (atualmente aposentados), mas também já o vi em outro OF-1722 (2 2676), e até no Marcopolo Viale reencarroçado 2 2996, o qual é fixo na linha 172T (poucas vezes sai dela).
    
2 2689 na linha 148P/10 (Lapa - Jd. Pery).
Fixou-se recentemente na linha 172T,
devido à aposentadoria de outros carros.
(Créditos a Rafael Trevizan, aqui.)
É um motorista bom e ele possui uma característica mais ou menos interessante — para mim. Ele, no abrir das portas, seja de embarque, seja de desembarque, fá-lo muito antes de parar o ônibus. Já é possível abri-las quando o ônibus começa a frear, mas hoje vi algo mais ou menos diferente quando desci: ele parou de acelerar o Vip e logo abriu as suas portas, porém não freou o ônibus, e só o fez quando realmente estava perto do ponto. Isso significa que o aviso “este ônibus não trafega com as portas abertas” (ou parecido) pode ser, desta forma, ignorado durante certo intervalo de tempo, afinal, o ônibus pode trafegar com a porta aberta, desde que não esteja acelerando (mas sim reduzindo a velocidade). De qualquer maneira, eu não me preocupo com isso, pois não sou mais tão burro ao ponto de descer do ônibus enquanto ele ainda se movimenta. Isso equivale a se jogar do coletivo (e, não sei ao certo, mas em algumas cidades deve existir motoristas impacientes que não param o ônibus totalmente para o passageiro descer). Enfim… basta esperar o ônibus parar, pois em São Paulo esse tipo de incidente, ou acidente nos casos mais graves, é raro e dificilmente acontece, eu acho (li uma vez sobre um garoto que morreu depois de cair de um Apache Vip da Viação Campo Belo, da área 7 de São Paulo, mas foi só), e de qualquer forma, o motorista do 2 2689 não é nenhum doido de pedra.
    Outros dois fatos a serem mencionados são: em primeiro lugar, o 2 2689 fazia um barulho chatíssimo de “ar” ao acelerar. Os OF-1722s acabam de me persuadir de que são mesmo ruins quando apresentam algum problema. Em segundo lugar, a 172T exibiu sua característica mais agradável: sua falta de passageiros. Neste quesito, 172T é o antônimo da linha 172N/10 ( Belém - Center Norte), porque ao passo que uma lota, a outra esvazia. Hoje, quando entrei no ônibus junto a outras três pessoas, ele só tinha duas pessoas na parte da frente, e duas na parte de trás. Após a Estação Santana, restou no ônibus apenas eu e as duas pessoas da parte frontal... Ultimando esta história: desci normalmente do ônibus (com ou sem portas abrindo antes da hora, não importa). A única desvantagem que tenho ao sair quinze minutos mais cedo é um intenso fluxo de estudantes de uma escola próxima ao ponto onde desço... Fico abismado ao ver o ponto desço com umas trinta pessoas, sendo que, quinze minutos depois, ele apresenta não mais do que cinco! Eles não interferem em nada no ônibus que pego, porém, uma vez um até encheu o meu saco, mesmo nunca tenho o visto na vida... Hoje em dia, existem certos estudantes levianos, espalhados por todo o Brasil.