28/05/2011: um sábado até que movimentado. Hoje, meu plano baseava-se em filmar alguns ônibus para montar um vídeo (aos interessados) a ser divulgado no Youtube. Farei isso daqui a pouco, e é isso que me trará movimento em breve. O que já me trouxe movimento foi uma inesperada ida a Mairiporã, via Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, à qual fui convidado, de carro. Aceitei, porque qualquer ida a qualquer lugar é outra oportunidade de conhcer sobre ônibus. Eles existem em todos os lugares.
Ir até lá pela Sezefredo é um caminho interessante, mesmo tendo que pegar a Rodovia Fernão Dias depois. Graças ao acesso da Sezefredo para a Fernão Dias (graças a ter que pegá-lo), não foi possível conhecer o afastado TP (terminal primário, mais conhecido como ponto inicial) das linhas 1783, que fica um pouco depois dessa mini-rotatória. Mas não foi nada que deixasse de ser interessante, pois ainda foi possível ver ônibus, tanto os que atendem às afastadas casas da Sezefredo, quanto os de Mairiporã, depois. A viagem até lá dura não mais do que uma hora.
Busscar Urbanuss Pluss OF-1722M na linha 1783/21. |
Falando um pouco sobre as linhas 1783, as principais são: 1783/10 (↨ Santana – Cachoeira) e 1783/21 (↨ Tucuruvi – Cachoeira). A 1783/21, que vai até Tucuruvi, na verdade surgiu da antiga 1783/51 (↨ Tucuruvi – Cachoeira DIB). SPTrans, maluca que é, cometeu um de seus constantes erros, pelo menos em minha opinião: excluiu esta 1783/51, encurtando-a até “Cachoeira” (tirando-a do restaurante DIB, mais afastado), e para atender ao DIB, criou a estranhíssima linha 1783/51 (Cachoeira – Cachoeira DIB). Seria a mesma coisa que excluir uma linha que vai do Metrô Santana até o Jardim Fontális, por exemplo, e criar uma linha com denominação “Vila Zilda – Jardim Fontális”, por exemplo, obrigando os moradores do Jardim Fontális, caso queiram ir até Santana, a pegarem alguma linha que vá da Vila Zilda ao Metrô Santana (existe), depois de pegar a "V. Zilda - Jd. Fontális". Este seccionamento foi o pior que já vi, em meio a tantos, recebendo várias críticas. Se um seccionamento comum em terminais já sofre de várias reclamações por parte dos usuários das linhas, o que dizer de um tão desastroso e feio como esse? Ultimando a 1783: há ainda a linha 1783/41 (↨ Parada Inglesa – Jardim Labitary), que só opera em horário de pico, e a linha 1783/52 (Praça do Correio – Cachoeira), que é noturna (00h00 até 04h00).
Quanto à ida, foi interessante ver a movimentação da Sezefredo em seus extremos. É cheia de natureza, mas tem seus bairros no entorno. Vi, durante o caminho, vários ônibus marchando rumo às Estações Santana e Tucuruvi. É uma boa linha, em geral. A pior coisa da avenida é seu trânsito em cruzamentos com ruas importantes, como a Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, por exemplo. Nada de tão interessante para ser visto.
Em Mairiporã, não importa o que fui fazer. O que importa, para o assunto do blog, é que estive perto do Terminal Rodoviário Siguemi Aiacyda, o qual abreviarei como "TRSA" abaixo. Listo abaixo as linhas administradas pela EMTU (da E.T.M. Mairiporã) que dele saem:
- 042VP1 - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Term. Tietê])
- 042VP2 - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [↨ Parada Inglesa])
- 049TRO - (Mairiporã [TRSA] - Franco da Rocha [Centro])
- 187TRO - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Campos Elíseos])
- 240TRO - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Terminal Tietê])
- 281TRO - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Pedra Branca])
Terminal Rodoviário Siguemi Aiacyda |
187 e 240 são linhas seletivas. Há também a linha 042TRO (Mairiporã [Divisa] - São Paulo [Terminal Tietê]), que atende ao terminal como linha de passagem. Além de linhas da EMTU, existia no terminal outra linha intermunicipal (outras, talvez) e muitas municipais. Vi um Apache Vip I (não sei o chassi) que continha em seu letreiro: "103 Atibaia". É uma linha intermunicipal, mas não gerenciada pela EMTU, pois Atibaia já não faz mais parte da região metropolitana de São Paulo. De qualquer forma, desconheço essa linha. Também desconheço as diversas linhas municipais que faziam ponto final no terminal. O interessante delas é que não tinham número, apenas letreiro indicando o destino. Vamos considerar que isso não é uma tão importante perda, já que muitos passageiros, em qualquer cidade, não costumam usar o número da linha, mas sim sua denominação. Exemplos aleatórios seriam: "Nossa, o Tietê demorou hoje", "Ah, pega o Parque Dom Pedro" etc. O número de pessoas que dão com os burros n'água por causa disso? É grande.
Aproveitei para tirar fotos. Não fui incomodado quando fiz isso. Digo isso, pois em São Paulo não é permitido tirar foto dentro dos terminais da SPTrans (apesar dos vários busólogos "ninjas" que conseguem bons flagrantes neles, às escondidas). Se você tentar, provavelmente será interceptado por um fiscal da Socicam (talvez você consiga alguma autorização para tirar fotos), mas eu não sabia e continuo não sabendo como são as coisas em Mairiporã, no Siguemi Aiacyda.
Comil Svelto NS na "linha Rio Acima". |
Não tenho muito para contar, pois foi só isso que fui capaz de ver. Depois voltei para casa, vendo a mesma paisagem da Av. Coronel Sezefredo Fagundes, e seus vários pontos de ônibus vazios ou cheios, dependendo de onde estavam localizados. Espero, daqui a algumas horas, postar por aqui um vídeo, e talvez contar história sobre algo interessante que eu veja enquanto registro uns ônibus e outros...
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