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sábado, 4 de junho de 2011

Ônibus em 03/06/2011

A partir de hoje, abordarei temas mais específicos, não diariamente. Relatos diários deixarão de existir e só serão feitos em ocasiões especiais: rolês e acontecimentos extremamente inusitados.

2 1628: um dos Millennium que apareceram na 1721-10.
Obviamente, precisou sair de sua antiga linha (não sei se era a 172N).
(Créditos a Emil Junior E-218, Revista Portal do Ônibus.)
 03/06/2011: um dia que estava preestabelecido como normal. Pela manhã, uma coisa diferente apareceu: Millennium II. Na verdade, Millennium II na linha 1721/10 ( Carandiru – Vila Ede), por isso diferenciado é. Além disso, havia tanto dos “antigos novos” Millennium (do 2 1558 ao 2 1628) quanto dos “novos novos” Millennium (do 2 1629 ao 2 1686 — estimado — e do 2 1732 ao 2 1755). Havia também um 2 2822, esse surpreendente, pois ninguém imaginava que haveria um Millennium O-500M perdido no lote 22 da Sambaíba. Voltando à linha 1721: sempre foi, constantemente, dominada por vários Urbanuss Pluss OF-1721, principalmente os iniciados em 2 22xx. Ocasionalmente, um Apache Vip ou S21 aparecia para desfazer a cara da linha, além do adaptado para cadeirantes da linha, um Pluss OF-1722M de prefixo, para mim, incognoscível. O adaptado tem uma característica exclusiva: exibe um “Até Vila Sabrina” em seu letreiro, quando escalado na 1721. A linha passa pela Vila Medeiros, Vila Ede e termina na Vila Sabrina, porém apenas este Pluss exibe isso em seu letreiro. Seria uma prova de que a população acostuma-se facilmente com esse tipo de coisa? Bem, o que importa é que a linha sofreu brusca mudança, pois, tratando-se de qualquer Millennium da Sambaíba, seja piso baixo dianteiro, sejam piso baixo centrais, muito raramente deu as caras nessa linha (ou nunca deu, pois eu nunca vi, mas não tenho a “experiência necessária” para dizer que nunca apareceu em quatro anos, pois só acompanho há dois). Não sei se a causa é alguma impossibilidade de itinerário. Valetas são o que não faltam na zona norte… Infelizmente, muitas empresas utilizam este tipo de desculpa para renegar à vontade certas linhas que merecem carros de melhor porte. A 1721/10 foi uma das últimas a receber novos carros, restando agora apenas a sua irmã: 1728/10 ( Carandiru – Jardim Brasil), que será a última a recebê-los. Seus fixos Apaches Vips (2 26xx) serão espalhados por outras linhas ou transferidos para outra garagem da empresa.
    Para voltar a casa: fui ao ponto vinte minutos mais cedo, por uns motivos inúteis. Vi, no ponto, uma outra coisa que me deixa veemente: um caminhão… um maldito caminhão parado no ponto com uma profunda caradura, causando um enorme desarranjo a quem precisava pegar ônibus. Não consigo contar nos dedos a quantidade de ônibus que, simplesmente, cortaram o ponto por causa do caminhão, ignorando os passageiros como se nada estivesse acontecendo — talvez, o pensamento de alguns se baseava em estar feliz por causa do caminhão: assim seria mais fácil não pegar passageiro algum. Para falar a verdade, por mais que o motorista tivesse uma boa vontade, as pessoas não conseguiam enxergar de modo algum o ônibus que vinha ao fundo, perdendo-o. Uma cena caótica instalou-se por alguns momentos, pois alguns ônibus que precisavam desembarcar passageiros paravam muito a frente do ponto, isso fazia com que a pessoa que quisesse pegá-lo tivesse que correr. Ademais, se já havia um parado, era necessário para um possível que vinha atrás parar no meio da Avenida Cruzeiro do Sul, travando um trânsito que deveria ser tranquilo nesse horário. Uma confusão: uma hora era embarque e desembarque no meio da avenida, outrora era num ponto de táxi lá na frente…
Outra foto do 2 2038: desta vez
ele estava dando uma fugida na
linha 271A/51 (Santana - Cangaíba).
(Créditos a Tadeu Ricardo, aqui.)
    Por felicidade, embarquei, correndo para o meio da rua, no Apache Vip 2 2038, um OF-1417. Estava em sua linha rotineira: 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria). Outrossim, seu motorista também era o mesmo de sempre, bem como o cobrador, que ajudou uma mulher com sua filha que acabara de voltar da escola. É a terceira vez que o vejo dando em cima de mulheres (sinceramente, se fosse um homem, ele ajudaria fazendo cara feia), mas como nada tenho a ver com isso, desejo-lhe boa sorte. Foi uma viagem medíocre, sem nada de incomum. É difícil fazer um OF-1417 andar, não posso culpar o motorista… O ônibus estava vazio na medida do possível: uns 20 de 30 assentos ocupados, o que se tornou comum ao extremo na 271C, que ano passado ficava lotada até o Metrô Santana — e lá esvaziava — ao passo que hoje é fácil vê-la vazia meio-dia e até sem ninguém dentro num horário como 10h00. Desci normalmente em meu ponto da Rua Duarte de Azevedo e assim termino meu post

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