Páginas

terça-feira, 31 de maio de 2011

Ônibus em 31/05/2011

 31/05/2011: outro dia frio para a cidade de São Paulo, como de praxe. Hoje, apenas uma coisa não era rotineira: sair de casa uma hora antes do normal, o que me livrava do trânsito que reina pela região de Santana.
     Estava pronto para voltar para casa às 12h30. Vi, na caminhada até o ponto de ônibus, uma cena já relatada aqui algumas vezes: o micro-ônibus da linha 1721/10 ( Carandiru – Vila Ede), um destemido Busscar Micruss. Não sei ao certo se são da ABRACOV ou da ASSESP, na verdade nem sei o que significam estas siglas. Estão com liminar para continuar sua operação até que a SPTrans tome alguma atitude (vamos ver quantos séculos isso há de levar). O poder de persuasão nisso não é um pouco grande, se a decisão estivesse em minhas mãos, esses micro-ônibus aleatórios, que nem número da linha têm, já estáriam extinguidos.
     Chegando ao ponto num horário normal e não esperando nada de absurdo, apenas arranjei meu lugar, visto que, em certas ocasiões, aquele ponto é bem lotado. Precaução é sempre importante, por mais que o ponto esvazie quando qualquer linha que não seja fantasma encosta-se a ele, e sempre sobre um lugar próximo à rua, mas ainda na calçada (às vezes ficar no meio da rua é uma opção, a faixa da direita é utilizada, praticamente, apenas pelos ônibus, mas de qualquer forma, não é opção tão segura quanto parece ou não parece). Nada de especial vi, e apenas entrei num Apache Vip I OF-1417 da linha 177C/21 (Center Norte – Parque Edu Chaves), cujo prefixo era 2 2142. Caso eu não esteja enganado, ele era fixo na linha 177C/10 (Vila Madalena – Jardim Brasil), antes da chegada de novos Millennium’s.
    
2 2142 na linha 177H/10 da época (Butantã USP - Horto Florestal) .
Hoje, essa linha sai do Metrô Santana para a USP (foi encurtada) e
é recheada de Millennium's II. O 2 2142 saiu dela (há muito tempo),
e posteriormente foi à Garagem Fernão Dias, fazer linhas como a
 177C/10 (depois da 177H), ou a 177C/21 (recentemente).
(Créditos a Rafael, em http://only-buses.4shared.com.)
     O Vip encontrava-se vazio (uma pessoa dentro), e mais três, incluindo eu, entraram. Tive a impressão de já ter visto seu motorista, principalmente por causa da certeza de já ter visto o cobrador, um senhor moreno de bigode (duplas de motoristas e cobradores não costumam ser alteradas, mas já vi casos onde foram). Era um carro bem lento, característica quase que inevitável de um OF-1417 (alguns motoristas conseguem fazê-lo correr), mas para amenizar a situação entediante, vi algo que não vejo todos os dias.
    
    

    Saía de seu TS (terminal secundário ou ponto final) o carro 2 2561, um Busscar Urbanuss Pluss OF-1722M, pela linha 1728/10 ( Carandiru – Jardim Brasil). Quando o mesmo parou num semáforo ao nosso lado, o cobrador do 2 2142 (onde eu estava) começou a “gritar” para o motorista do 2 2561 (não lembro exatamente o quê). Talvez, auxiliando o fazer do cobrador, o motorista não hesitou em abrir a porta para também conversar com o velho que dirigia o Pluss. Depois, houve separação entre os dois, visto que, para cumprir itinerário, o 2 2561 precisava curvar à direita na Avenida General Ataliba Leonel, ao passo que seguiríamos reto pela Avenida Cruzeiro do Sul. Não obstante, uma conversa de pequenos gritos entre o motorista e o cobrador ainda continuou, sobre assuntos internos (vá lá saber se motoristas de 1728 e 177C não possuem amizade entre si? ambas passam pelo Jardim Brasil, ora), e, se ouvi direito, também falaram sobre tal de “Camila Sambaíba”. Não faço a mínima ideia de quem seja, obviamente, mas é fácil deduzir que, provavelmente, é uma funcionária da empresa.
     No principal ponto de Santana, a querida estação do sistema metroviário, duas pessoas desceram do Vip, deixando-o mais vazio ainda, mas isso pouco importa, visto que uma quantidade de pessoas que chegava perto de trinta entrou no Apache, acabando com o vazio dos assentos. Agitado que estava, o cobrador continuava a falar coisas aleatórias. No fundo do ônibus, uma passageira dizia ao celular: "Já estou na cento e setenta e sete". São vários os nomes que os passageiros arrumam para as linhas de ônibus…
     Levantei-me e me preparei para descer do ônibus. Quando ele estava no último semáforo existente antes do ponto onde desço (tive o privilégio de levantar apenas nas proximidades de meu ponto, e sempre tenho tal privilégio quando o ônibus não possui pessoas em pé). Foi quando notei que, atrás do 2 2142, apareceu o 2 2095, que estava na linha 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria). Dei uma olhada para seu motorista, com o qual já peguei muitas vezes no Apache S21 2 2021 e pela última vez no Apache Vip OF-1722M 2 2798 (o 2 2021, pelo jeito, deixou a linha 271C de vez e até agora não foi substituído por algum carro em definitivo, pois sempre aparecem diferentes na linha), e ele retribuiu, afinal, se uma pessoa x olha para uma pessoa y, é inevitável que a resposta da pessoa y seja um olhar para a pessoa x. Graças a isso, espero pegar a 271C com ele nos próximos dias, pois assim ele vai notar que eu existo (sabe que desço em tal ponto, e hoje me viu de pé no 2 2142 antes do tal ponto). Isso não é uma coisa importante, mas é interessante, ora. Traçar uns laços de amizade ficcional (ou não) não faz mal. Para findar a história: desci normalmente, como sempre, apesar de uma freada brusca, que facilmente dava a impressão de que o motorista não pararia no ponto (mas parou).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Ônibus em 30/05/2011

30/05/2011: um dia frio, assim como os anteriores, assim como os que estão por vir. É um dia diferenciado dos demais, pois hoje apresentava uma característica atípica: voltar para casa 10h30, duas horas antes de meu horário normal. Voltar para casa neste horário significa que, provavelmente, não verei nenhum ônibus ou motorista “conhecido“. Eu pegaria um aleatório.
    Ir à parada me traz uma cena que está se tornando rotineira durante o trajeto até ele: ver um micro-ônibus (sempre um Busscar Micruss) cobrindo a linha 1721/10 (Carandiru – Vila Ede). O problema é que esse micro-ônibus não é da Sambaíba, da Transcooper, e muito menos da Fênix. Trata-se da Abracov (na verdade não sei se dela, ou da ASSESP), uma espécie de consórcio com liminar para operar algumas linhas, de um jeito que parece até clandestino.
    Aproximadamente 10h40, eu me prontifiquei no ponto. Enquanto pensava em qual ônibus pegaria, com tantas opções randômicas, e enquanto estava ao meu lado um Apache Vip OF-1721 da linha 1760/10 (Center Norte – Cohab Jardim Antártica) junto a um Busscar Urbanuss Pluss OF-1418 da linha 1745/10 (Center Norte – Vila Nova Cachoeirinha), um senhor que acabara de chegar ao ponto fez a mim a seguinte pergunta: “Esse ônibus é o Vista Alegre?”. Respondi negativamente, para os dois. O senhor me contou que tinha dificuldade com sua visão. Eu tinha muito tempo livre (se eu quisesse, ficaria lá até 12h30), portanto resolvi ajudar o senhor, avisando-o quando a 971V/10 (Center Norte – Jardim Vista Alegre) chegasse, porém eu não disse a ele que eu faria isso (fingiria que meu ônibus ainda não passou). Foram-se várias opções que tranquilamente me serviam, mas esperava eu pela 971V, enquanto conversava com o senhor (na verdade, ele sempre perguntava se o ônibus que vinha era o Vista Alegre), além disso ele também perguntou se eu precisava pegar algum ônibus, então respondi que eu estava “enrolando” no ponto (daí não foi mais preciso fingir). Esperei por 15 minutos até que a linha viesse (foi a última a passar, de todas que vem pela Avenida Zaki Narchi, uma agonia tremenda), então, como planejado, eu disse ao senhor sobre a chegada da 971V, e ele me agradeceu. Em seguida, o velho seguiu seu rumo no 2 1225, um Marcopolo Viale OF-1721.
    Atrás deste Viale, estava um Caio Apache S21 OF-1417 de prefixo 2 5071, pertencente à linha 179X/10 ( Barra Funda – Jardim Fontális). Peguei-o. Ele ainda está se acostumando com a linha, porque chegou recentemente à 179X, numa "confusão" de trocas internas na Fênix. Essas trocas envolveram (e ainda podem envolver) as linhas 179X/10, 1206/10 (Praça do Correio - Parque Vila Maria) e 172K/10 (Tatuapé - Jardim Tremembé). 
    
2 5071, em sua antiga linha.
(Créditos a Emil Júnior E-218, da Revista Portal do Ônibus.)
    Lendo postagens por aí na comunidade da Sambaíba no Orkut e baseando-me nelas, deixe-me ver se entendi bem esta história: tudo começou com o desaparecimento do Neobus Mega 2 5124, que era da 179X (mas que já rodou também na 1702). Em seu lugar, apareceu um Apache Vip II de prefixo 2 5124. Nada de anormal até então, pois parecia uma substituição comum. Todavia o Neobus Mega 2 5124 reapareceu, prefixado como 2 5059, na linha 1206. O problema é que 2 5059 era um prefixo ocupado por um Apache Vip da linha 179X. Ou seja: o Vip 2 5059 foi aposentado, e algo faltava na 179X (seu Neobus Mega foi embora, e substituído pelo Vip II 2 5124, mas e o Vip que "foi embora"?). Bem, a linha 1206 ganhou este novo 2 5059 (antigo Neobus Mega 2 5124), e após isso, perdeu o Vip II 2 5135, que foi para a linha 172K. Tudo levava a crer que, para substituir o carro que faltava na 179X, sairia algum da 172K. E foi o que aconteceu, pois o S21 2 5071 é oriundo da 172K, e atualmente está na 179X. Resumindo a situação: 179X perdeu 2 5124 (Neobus Mega) e 2 5059 e ganhou 2 5124 (Vip II) e 2 5071, 1206 ganhou 2 5059 (Neobus Mega ex-2 5124) e perdeu 2 5135, e 172K perdeu 2 5071 e ganhou 2 5135. Mas ainda há um problema: o carro 2 5012, ainda não citado neste texto, que era da 172K, sumiu... Seria isso algum sinal de que há mais trocas bizarras? Não há informações sobre tais, pelo menos por enquanto, então paro por aqui neste assunto.
    Continuando com o ônibus que peguei hoje: o 2 5071 também apareceu, por coincidência, no vídeo que divulguei em minha última postagem no blog. Era bastante barulhento, e no vídeo de minha última postagem fazia um forte barulho principalmente ao frear, barulho que não ouvi hoje (talvez consertado desde o sábado?). Não é extremamente rápido, mas também não é lerdo. Também possui um som suave, bem baixo. O ônibus estava com uns 25 de seus 34 assentos ocupados. No Metrô Santana todos os assentos foram ocupados de vez. Interessante notar que há certo movimento de pessoas neste horário (já eram 11h), achei que todas as linhas, com exceção daquelas superlotadas de terminais capelinhas e varginhas por aí, ficassem vazias de manhã, ou pelo menos não totalmente ocupadas. Quando desci do ônibus, havia ainda três pessoas querendo entrar (ficariam de pé, certamente), no mesmo ponto. Notei que já peguei ônibus com o motorista do 2 5071, mas os motoristas da 179X são uma coisa tão relativa... Na ocasião, ele estava com o Apache Vip 2 5089, 12h30, mas já o vi em aleatórios horários (uma vez, estando no ponto às 11h15, vi-o num Comil Svelto IV da linha). Hoje, apareceu com um S21 às 10h55. A 179X é uma linha onde os motoristas não são escalados sempre no mesmo horário, ao que parece.
    Um fato da Fênix que pôde ser reparado no ônibus é o fato de a cobradora ser uma mulher. Isso é a coisa mais comum do mundo nas linhas 179X/10 e 1702/10 (Tietê – Jova Rural). Já perdi as contas de quantas vezes vi mulheres no papel de cobradoras nestas linhas. O número de cobradoras supera muito o de mulheres motoristas, o qual ainda é escasso (espero que algum dia seja maior). Enfim, para terminar a história: desci do ônibus para ir até minha casa, como sempre faço, sem nada de anormal ocorrer...

sábado, 28 de maio de 2011

Ônibus em 28/05/2011 - Vídeo na Rua Duarte de Azevedo

  
            Esse post não é igual a nenhum dos relatos que deixo por aqui. Apenas quero divulgar um vídeo que fiz hoje, 28/05/2011, neste gélido sábado paulistano. Ele mostra alguns ônibus passando na Rua Duarte de Azevedo, em Santana, reduto da área 2 em São Paulo, cada um em sua respectiva linha (seja Sambaíba, seja CooperFênix). Foram necessários apenas cinquenta minutos para, simplesmente, gravar o vídeo. Foi necessário também: conviver com os inevitáveis curiosos que olhavam com o espanto que não deixa de surgir quando você vê alguém apotando uma câmera a um ônibus, e é claro, resistir ao frio, que incomodou muito (sair de casa no frio, até mesmo tendo os mais importantes motivos, é uma coisa muito ruim, mas fui à luta).
          Aí está o vídeo. Espero que seja útil ou agradável a alguém:

Ônibus em 28/05/2011 - Mairiporã

    28/05/2011: um sábado até que movimentado. Hoje, meu plano baseava-se em filmar alguns ônibus para montar um vídeo (aos interessados) a ser divulgado no Youtube. Farei isso daqui a pouco, e é isso que me trará movimento em breve. O que já me trouxe movimento foi uma inesperada ida a Mairiporã, via Avenida Coronel Sezefredo Fagundes, à qual fui convidado, de carro. Aceitei, porque qualquer ida a qualquer lugar é outra oportunidade de conhcer sobre ônibus. Eles existem em todos os lugares.
    Ir até lá pela Sezefredo é um caminho interessante, mesmo tendo que pegar a Rodovia Fernão Dias depois. Graças ao acesso da Sezefredo para a Fernão Dias (graças a ter que pegá-lo), não foi possível conhecer o afastado TP (terminal primário, mais conhecido como ponto inicial) das linhas 1783, que fica um pouco depois dessa mini-rotatória. Mas não foi nada que deixasse de ser interessante, pois ainda foi possível ver ônibus, tanto os que atendem às afastadas casas da Sezefredo, quanto os de Mairiporã, depois. A viagem até lá dura não mais do que uma hora.
Busscar Urbanuss Pluss OF-1722M
na linha 1783/21.

    Falando um pouco sobre as linhas 1783, as principais são: 1783/10 (Santana – Cachoeira) e 1783/21 (Tucuruvi – Cachoeira). A 1783/21, que vai até Tucuruvi, na verdade surgiu da antiga 1783/51 (Tucuruvi – Cachoeira DIB). SPTrans, maluca que é, cometeu um de seus constantes erros, pelo menos em minha opinião: excluiu esta 1783/51, encurtando-a até “Cachoeira” (tirando-a do restaurante DIB, mais afastado), e para atender ao DIB, criou a estranhíssima linha 1783/51 (Cachoeira – Cachoeira DIB). Seria a mesma coisa que excluir uma linha que vai do Metrô Santana até o Jardim Fontális, por exemplo, e criar uma linha com denominação “Vila Zilda – Jardim Fontális”, por exemplo, obrigando os moradores do Jardim Fontális, caso queiram ir até Santana, a pegarem alguma linha que vá da Vila Zilda ao Metrô Santana (existe), depois de pegar a "V. Zilda - Jd. Fontális". Este seccionamento foi o pior que já vi, em meio a tantos, recebendo várias críticas. Se um seccionamento comum em terminais já sofre de várias reclamações por parte dos usuários das linhas, o que dizer de um tão desastroso e feio como esse? Ultimando a 1783: há ainda a linha 1783/41 (Parada Inglesa – Jardim Labitary), que só opera em horário de pico, e a linha 1783/52 (Praça do Correio – Cachoeira), que é noturna (00h00 até 04h00).
    Quanto à ida, foi interessante ver a movimentação da Sezefredo em seus extremos. É cheia de natureza, mas tem seus bairros no entorno. Vi, durante o caminho, vários ônibus marchando rumo às Estações Santana e Tucuruvi. É uma boa linha, em geral. A pior coisa da avenida é seu trânsito em cruzamentos com ruas importantes, como a Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, por exemplo. Nada de tão interessante para ser visto.
    Em Mairiporã, não importa o que fui fazer. O que importa, para o assunto do blog, é que estive perto do Terminal Rodoviário Siguemi Aiacyda, o qual abreviarei como "TRSA" abaixo. Listo abaixo as linhas administradas pela EMTU (da E.T.M. Mairiporã) que dele saem:
      • 042VP1 - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Term. Tietê])
      • 042VP2 - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [ Parada Inglesa])
      • 049TRO - (Mairiporã [TRSA] - Franco da Rocha [Centro])
      • 187TRO - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Campos Elíseos])
      • 240TRO - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Terminal Tietê])
      • 281TRO - (Mairiporã [TRSA] - São Paulo [Pedra Branca])


           
        Terminal Rodoviário Siguemi Aiacyda
        187 e 240 são linhas seletivas. Há também a linha 042TRO (Mairiporã [Divisa] - São Paulo [Terminal Tietê]), que atende ao terminal como linha de passagem. Além de linhas da EMTU, existia no terminal outra linha intermunicipal (outras, talvez) e muitas municipais. Vi um Apache Vip I (não sei o chassi) que continha em seu letreiro: "103 Atibaia". É uma linha intermunicipal, mas não gerenciada pela EMTU, pois Atibaia já não faz mais parte da região metropolitana de São Paulo. De qualquer forma, desconheço essa linha. Também desconheço as diversas linhas municipais que faziam ponto final no terminal. O interessante delas é que não tinham número, apenas letreiro indicando o destino. Vamos considerar que isso não é uma tão importante perda, já que muitos passageiros, em qualquer cidade, não costumam usar o número da linha, mas sim sua denominação. Exemplos aleatórios seriam: "Nossa, o Tietê demorou hoje", "Ah, pega o Parque Dom Pedro" etc. O número de pessoas que dão com os burros n'água por causa disso? É grande.
            Aproveitei para tirar fotos. Não fui incomodado quando fiz isso. Digo isso, pois em São Paulo não é permitido tirar foto dentro dos terminais da SPTrans (apesar dos vários busólogos "ninjas" que conseguem bons flagrantes neles, às escondidas). Se você tentar, provavelmente será interceptado por um fiscal da Socicam (talvez você consiga alguma autorização para tirar fotos), mas eu não sabia e continuo não sabendo como são as coisas em Mairiporã, no Siguemi Aiacyda.
        Comil Svelto NS na "linha Rio Acima".
            Não tenho muito para contar, pois foi só isso que fui capaz de ver. Depois voltei para casa, vendo a mesma paisagem da Av. Coronel Sezefredo Fagundes, e seus vários pontos de ônibus vazios ou cheios, dependendo de onde estavam localizados. Espero, daqui a algumas horas, postar por aqui um vídeo, e talvez contar história sobre algo interessante que eu veja enquanto registro uns ônibus e outros...

        sexta-feira, 27 de maio de 2011

        Ônibus em 27/05/2011


            27/05/2011: dia extremamente normal. De manhã, a única coisa que não vejo todos os dias a ver foi o Marcopolo Viale OF-1721 mais famoso da empresa, perdendo apenas para o reencarroçado 2 2996 (queimado)... Falo do 2 1250! O único motivo para designá-lo como especial é o fato de ele ser um presente da Marcopolo para o Sr. Belarmino, dono da Sambaíba (e das empresas do grupo), após uma massiva compra de ônibus da Marcopolo. O que ele traz de diferente consigo é o seu imponente ar-condicionado, além de um diferenciado letreiro eletrônico (a maioria dos Viales possui o obsoleto letreiro de lona). Não identifiquei a linha em que o cigano (seu apelido carinhoso) estava. Linha é o que ele bem conhece, fez desde a 1778/10 ( Santana – Jaçanã) até 107P/10 (Pinheiros – Mandaqui), entretanto as citei aleatoriamente. Em outras palavras, já fez dezenas de linhas, de todas as garagens da empresa. Dá grande impressão de ser um carro reserva (caso não seja), mas não sei... O único fato é que você pode vê-lo até entrando em sua casa algum dia, pois ele não tem lugar para ficar.
            Continuando o meu cotidiano, hoje me atrasei por cinco minutos, devido a fatores insignificantes. Eu estava, pois, desfalcado de alguns bons carros de linhas que pego usualmente, ou pelo menos deveria estar... Fui ao ponto enquanto passava pelos improvisados “TS’s” (pontos finais) das linhas 1721/10 ( Carandiru – Vila Ede) e 1728/10 ( Carandiru – Jardim Brasil), onde o que mais vejo é, sem dúvidas, o 2 2561 (Busscar Urbanuss Pluss OF-1722M adaptado para cadeirantes) na 1728, junto ao 2 2257 (Busscar Urbanuss Pluss OF-1721), este na 1721. Ultimamente também foi possível ver malditas lotações coexistindo com os ônibus, pelo menos na linha 1721, neste horário.
        2 2038: não sei se ele já era fixo
        na 271C quando esta foto foi tirada.
        (Créditos a Rafael http://only-buses.4shared.com)
             Eu, como de praxe, esperei pouco pelo ônibus. Qualquer coisa me deixaria satisfeito, com exceção de ônibus lotados. Veio um Apache Vip OF-1417, o 2 2038, que estava em sua linha de sempre: 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria). O estranho é vê-lo, geralmente, entre 12h15 e 12h20, ou seja: ele não deveria ter aparecido nesse horário, vinte minutos depois de seu habitual. Desconsiderando tudo isso, peguei-o.
            O motorista era o mesmo do dia 20/05/2011, última sexta-feira. Naquela ocasião ele dirigia um Pluss OF-1721 (2 2905), de um modo bem lento. Hoje foi bem mais rápido, certamente suplantando semana passada. Sua velocidade na Rua Duarte de Azevedo fez com que lataria e bancos batessem incessantemente, provocando um barulho irritante e legal ao mesmo tempo. O incomum mesmo foi a porta do Vip ter sido aberta manualmente por uma fresta por causa disso (como se estivesse solta). 
            Quanto ao número de pessoas no ônibus: decreto, quase oficialmente, que os Vips da 271C não lotam mais, como antigamente faziam. Hoje havia só umas dez pessoas dentro do ônibus, algumas desceram no Metrô Santana, e no mesmo lugar só entraram mais duas. A 271C é uma de minhas melhores opções, principalmente no quesito lotação, mas não pode ser considerada perfeita (se é que alguma linha pode), pois tem intervalos ruins, embora eu esteja a pegando constantemente nos últimos dias e tempos. Nada muito especial ocorreu hoje. Para postagens como essa são necessários assuntos adicionais a serem tratados (como o 2 1250...).
            Depois, desembarquei normalmente no segundo ponto da Rua Duarte de Azevedo. Ainda assim, antes de findar essa história, conto algo invulgar: quando eu me aproximava do ponto para pegar o ônibus, vi o Apache Vip OF-1722M na 172T/10 ( Brás – Vila Nova Galvão) 2 2772. Não liguei muito para isso, é algo costumeiro ver um carro da 172T, principalmente o 2 2689. O legal foi o seguinte: após ver o 2 2772, fui ultrapassado pelo 2 2689, Vip OF-1722, na 172T, enquanto estava dentro do 2 2038. Isso já é uma coisa bem unusual, dois 172T's vagando por aí... Mas enquanto andava para casa, vi ainda o 2 2612, um Urbanuss Pluss OF-1721 de letreiro eletrônico, na linha... Três é demais (entre um e outro já demora um belo tempo)! Boa sorte a quem necessitou da linha depois disso. (Será que já conseguiram pegar a linha, uma hora e minutos depois do acontecimento?)

        quinta-feira, 26 de maio de 2011

        Ônibus em 26/05/2011 - Parte 2

            Ainda no dia 26/05/2011: ao ir ao médico no final da tarde, perto das 17h40, aproveitei para, durante a caminhada de minutos até a Rua Alfredo Pujol, onde localizava-se o estabelecimento de minha consulta, observar alguns ônibus. Não vi nada de especial durante a caminhada, devido a eu ver apenas ônibus no sentido centro, principalmente. 17h30 não é um horário onde o sentido centro conta com muitos passageiros, com exceção de linhas onde a demanda é grande em ambos os sentidos. Mas me dei conta dos problemas que realmente ocorrem no horário de pico (dessa vez com meus próprios olhos). Também dei de cara com duas coisas totalmente insólita, apesar de insignificante, a qual você lê sobre no último parágrafo deste texto.
            Comer no Mcdonalds da rua, após passar pelo médico, pois, apresentou-se como a melhor oportunidade que tive para observar a dureza do horário de pico, basta sentar-se ao lado da janela e apreciar os ônibus das dezenas de linhas que passam pela Pujol. Também aproveito para dizer que não fui ao Mcdonalds só para observar os ônibus. Apenas aproveitei a oportunidade, visto que eu iria comer por lá mesmo. Mas esquecendo os dois lugares (consultório médico e lanchonete), e dando lugar aos ônibus, abaixo está o que vi...
            Inicialmente, vi a coisa mais absurda de todas: um Marcopolo Viale OF-1721, com um prefixo que não vi devido à escuridão, estava com o letreiro “reservado”. Ao lado do reservado, estava o “1741”, indicando que ele estava na linha 1741/10 ( Santana – Vila Dionísia), a qual possui vários Viales OF-1721 fixos. Não seria nada anormal, se não fosse pelo fato de o ônibus estar com todos os assentos ocupados e umas cinco pessoas em pé. Isso é, claramente, sinal de que cabiam mais pessoas no ônibus. Sendo mais específico ainda, isso é um sinal de que o motorista estava sendo um completo safado, provavelmente fazendo isso apenas para não pegar mais passageiros (já lotou o ônibus razoavelmente, então para que não lotar mais ainda se vai dar na mesma? E o que os passageiros da 1741 vão pensar quando verem um ônibus da linha reservado cheio de pessoas dentro?). Bem, não sei se isso é um caso isolado ou se fui “sortudo” em ver algo do tipo hoje. Gosto de "proteger" motoristas e cobradores em atitudes de pequeno porte, como por exemplo, deixar pessoas descer pela frente ou entrar por trás quando elas não tem direito a isso, mas esse daí até que merecia uma "reclamaçãozinha" no site da SPTrans, por mais ineficaz que nosso órgão gestor do transporte seja nesse quesito. Deixar os passageiros na mão em pleno horário de pico é fogo!
            Depois disso, o próximo carro da 1741, um Millennium II piso baixo central (2 2477), veio completamente cheio. É “horroroso” ver um destes com seu buraco central totalmente ocupado pelos sofredores passageiros (especialmente nesse caso onde a lotação atingiu seu auge), o pior de tudo é não haver tanto balaustre para tanta gente.  Ainda bem que não pego a 107T/10 (Cidade Universitária - Tucuruvi) no horário de pico, pois ela tem vários PBCs e costuma lotar, principalmente em Santana, de manhã (na verdade, por coincidência, precisarei pegá-la 8 da manhã no dia 02/06, verei como será e depois relatarei). Dois minutos depois, veio o próximo carro da 1741: outro Viale, bem mais vazio, com ninguém em pé, e por sinal, com alguns assentos livres. Isso é errado, é claro, já que os horários deveriam ser melhor distribuídos para atender adequadamente a demanda.
            
        PBC (piso baixo central) lotado. Terrível, não?
        (Foto de http://marioav.blogspot.com/2006/12/nibus-parte-2.html)
        Nada pior do que isso aconteceu. Vi carros das linhas 971V/10 (Center Norte – Jardim Vista Alegre), 1745/10 (Center Norte – Vila Nova Cachoeirinha), 971X/10 ( Santana – Terminal Cachoeirinha), 178A/10 (Lapa – Imirim), 178L/10 (Hospital das Clínicas – Lauzane Paulista) e 971A/10 ( Santana – Jardim Primavera), todas lotadas, com exceção de um da 971A e de outro da 178L, mas pelo menos foi uma lotação causada por causa da demanda do horário, e não por causa de qualquer irregularidade (novamente, coloco uma exceção: houve um momento de longo intervalo na 178A, quando passaram dois carros seguidos, o que fez com que um ficasse lotado e outro vazio).
            Também há as linhas que não passam tão lotadas por ali, pelo menos nesse horário (não sei quanto aos outros). São elas: 178C/10 (Lapa – Parque Edu Chaves), 175P/10 ( Ana Rosa – Parque Edu Chaves), 177P/10 (Butantã USP - Santana via Rua Cardoso de Almeida), 177H/10 (Butantã USP - Santana via Avenida Angélica). Apenas um Apache Vip da 177H passou lotado, graças aos seus longos intervalos, mas passaram vários das outras citadas vazios, houve um momento onde a 175P ficou com alto intervalo, e mesmo assim apareceu nela um dos novíssimos Milennium’s O500U bem vazio. Adiciono que refiro-me ao "sentido bairro" da Rua Alfredo Pujol, sentido Avenida Imirim, e não ao sentido contrário, o qual não pude observar corretamente por estar de costas.
            O curioso é que não vi nenhum exemplar da linha 1301/10 (Praça do Correio – Terminal Casa Verde), ela é um ótimo exemplo de linha fantasma, e aposto que, qualquer fosse o intervalo da linha, os carros dela não ficariam lotados (considerando que não seja um dos micro-ônibus remanescentes, que agora estão mais escassos com a chegada dos novos Millennium’s, mas nem eles chegam a lotar). 
            Voltei para casa brevemente. Vi de interessante somente um Millennium PBC na linha 172T/10 ( Brás – Vila Nova Galvão), era o 2 2700... Não é comum aparecer motores traseiros nessa linha. Há poucos dias, o mesmo 2 2700 estava em uma linha que não conhece muito bem também: a 1726/10 ( Santana - Vila Zilda). Ônibus até que apropriado para a linha (172T), que não apresenta tanta demanda, também pelo fato de ser longa (e conter sobe-e-desce de pessoas durante o seu itinerário).
            Para "finalizar o dia": não posso deixar de contar os dois fatos indiscretos do dia, que mais me causaram estardalhaços: em primeiro lugar, enquanto voltava para casa de 107T, no PBC 2 2471, às 12h40, como relatado na postagem anterior do blog, vi do outro lado da Avenida Cruzeiro do Sul um dos Millennium’s recentes da sambaíba: 2 1666. Na hora não me importei com isso, só achei... Interessante? Enquanto fazia a observação desse post, vi na linha 178C o Apache Vip OF-1722 2 2666, o qual também passou por mim ontem (25/05) pela linha 177C/10 (Vila Madalena - Jardim Brasil). Agora sim eu tinha motivos para me importar com a situação. Não devido a qualquer superstição relacionada ao número, mas apenas por bisbilhotice mesmo. Ver os dois no mesmo dia? Com certeza algo que demorarei a fazer novamente (isso se algum dia eu fizer, o que é bastante improvável). Considero-me, pois, um cara com uma inútil, mas ao mesmo tempo útil sorte. Inútil, pois não ganho nada com isso, mas útil, pois ela, além de render um parágrafo neste post, deu-me um pequeno momento de descontração pessoal... O segundo fato que não acontece todos os dias foi um incêndio numa construção abandonada que ocorreu na minha rua! Isso parece não ter a ver com ônibus, mas eu rapidamente digo que ele foi o responsável por interditar, e consequentemente, alterar o itinerário das linhas que por aqui trafegam.

        Ônibus em 26/05/2011 - Pequena greve de manhã

            26/05/2011: tudo caminhava para um mais um dia frio e normal em São Paulo, mas no final das contas ele foi movimentado (inclusive, isso gerou dois posts, algo inédito no blog, até agora). De manhã, notei algo que, certamente, é atípico. Refiro-me a uma fila de ônibus vermelhos, ou seja, da área 4, com prefixos iniciando em 4 1xxx (da E.T.C. Novo Horizonte?), passando pela Avenida Cruzeiro do Sul, em Santana. Entre eles: Millennium’s, Torinos e Apaches Vips. Vi um dos Torinos de frente, mas ao mesmo tempo de longe. Seu letreiro registrava o conhecido “Reservado”, ao passo que no vidro dianteiro estava escrito em um papel “alguma coisa Santana”. Afinal, se um ônibus de outra área já é algo que não é visto todos os dias por aqui, o que dizer de uma fila de vários? Ainda assim, por enquanto, não havia como eu saber com exatidão o que era aquilo, mas não imaginei nada de especial na hora. Isso só veio à tona depois, quando soube o que havia acontecido (os únicos métodos de eu saber eram: alguém me contar, eu ver alguma notícia sobre isso num telejornal de manhã, ou eu observar mais detalhadamente qualquer um dos ônibus que participaram do Paese, para perceber que eles faziam alguma linha da área 2, coisa que não fiz com o Torino, por estar longe dele).
            No decorrer do dia, fiquei sabendo que um de meus amigos teve de usar um ônibus da Santa Brígida (área 1), quando ele comentou sobre um "ônibus verde-claro" na linha 118C/10 (Santa Cecília – Jardim Pery Alto). A partir disso, foi possível concluir que houve (havia) uma greve. Também deduzi que a paralisação foi feita apenas na Garagem 1 da Sambaíba, Garagem Jardim Pery, pois eu vira ônibus de linhas, como o Vip 2 2647 na 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria), passando normalmente pela minha rua, além de várias outras linhas operando no Terminal Santana (na verdade, lá há um bom número de linhas afetadas, mas isso foi ofuscado graças a grande quantidade de ônibus presentes ali das linhas das outras três garagens da empresa). 

        Operação PAESE na linha 118C.  Na foto, um Busscar Urbanuss da  Santa Brígida faz a linha. Na época  A garagem 1 também estava em greve!  (Créditos a Felipe Paixão em  http://fotolog.terra.com.br/lip1723:119.)
            No momento, já identifiquei algumas informações sobre a greve... Em primeiro lugar, às 8h00 quase tudo estava normalizado: restavam nas ruas da zona norte, quanto aos carros de outras áreas, apenas os que estavam terminando de fazer certas linhas ou voltando para suas respectivas garagens. Participaram da operação PAESE (plano de apoio entre empresas em situações de emergência), além dos já citados ônibus da área 1 (1 1xxx) e 4 (4 1xxx e 4 4xxx), também ônibus da área 3 e 6, da VIP Transportes Urbano (3 1xxx, 3 2xxx e 3 3xxx) e da Viação Metropolitana (6 3xxx), além de ônibus da própria área 2, oriundos da CooperFênix (2 5xxx) e também das outras garagens da Sambaíba (que não estavam em greve). O motivo desta greve foi uma paralisação por parte dos motoristas e cobradores, graças às multas que eles vem recebendo por parte da SPTrans, considerada por eles como injustas.
            Esta paralisação é o assunto mais importante deste post, com certeza, mas não é por causa dela que deixarei de contar as historinhas de sempre. Fui ao ponto 12h31, sem pensar muito na greve, pois ela não mudaria nada nas linhas que utilizo, mesmo que ainda estivesse em vigor. Pouco tempo de espera, e veio o Caio Millennium II PBC 2 2471, na linha 107T/10 (Cidade Universitária - Tucuruvi), o qual peguei, com certa dificuldade, e com certa sorte também. Isso, primeiramente, porque seu letreiro estava horrível, e graças a isso, demorei a sinalizar. Em segundo lugar, apenas eu entrei no ônibus, e ninguém mais iria descer. Isso significa que se houvesse dois, ou até mesmo apenas um ônibus já parados no ponto, as chances de este PBC cortar o ponto (passar reto por ele, passar por fora) seriam altíssimas, mas não uma certeza (isso não é exclusividade dessa linha, mas é um ato mau praticado por muitos motoristas).
             Millennium O500M é Millennium O500M. Seu motor traseiro não deixa dúvidas de que ele é veloz, apesar de sua limitação de 50 km/h. O 2 2471 pertencia à Garagem Fernão Dias (GFD) da empresa, mas com a chegada dos novos Millenniums O500M e O500U, exclusivos de lá por possuirem etanol, muitos carros foram transferidos de lá para outras garagens, e o 2 2471 foi um deles, pois atualmente encontra-se na Garagem Maria Amália (antiga garagem central da empresa), fazendo linhas como a 107T, e outras recheadas de traseiros (talvez apareça, em raras ocasiões, em alguma linha mais esquecida).
        2 2471 fazendo a linha 701A/10
        ( Vila Madalena - Parque Edu Chaves),
        linha que é da GFD (hoje o 2 2471 não está mais lá).
        (Créditos a Rafael, de http://only-buses.4shared.com)
             Não me lembrava da cara do motorista desse PBC, mas muito provavelmente já peguei com ele, pois a cobradora eu já havia visto algumas vezes ano passado, e ela era inconfundível. Aconteceu algo surpreendente (para mim) quando entrei no ônibus, ou melhor, quando já estava dentro dele perto de passar pela catraca: a cobradora, inesperadamente, soltou para mim o seguinte dizer: "Apareceu, hein?". Provavelmente disse isso, porque fazia tempo que eu não pegava um ônibus da 107T com ela (peguei outros no mesmo horário e não foram com ela). Eu não esperava nem um pouco por isso, pois nem peguei a 107T tantas vezes ano passado, aliás, já peguei mais vezes ainda com outros cobradores de outras linhas e eles não falam nada. Então, além de se lembrar de mim, por que ela falaria isso para eu, que nunca falei com ela? Bem, ignorando toda essa minha "reflexão", a qual obviamente não fiz naquela hora, respondi positivamente. 
            Depois, tudo ia como esperado. No Metrô Santana o ônibus esvaziou, descendo do ônibus um número de pessoas que era o quintúplo do número de passageiros que entrou. Na hora de descer do ônibus, achei que teria minha primeira ocorrência do ano no que se refere a "passar do ponto onde desço". Isso, pois o motorista parou no meio da rua, alguns metros depois de onde realmente é o ponto, algo que também foi acompanhado de uma freada brusca com as portas abrindo quase que "do nada". Tenho agora a curiosidade de pegar novamente a 107T, para ver se a cobradora diz algo... Ou não.

        quarta-feira, 25 de maio de 2011

        Ônibus em 25/05/2011

            25/05/2011: São Paulo, como sempre fria. Ruas sem trânsito, mas sem fazer diferença alguma, pois iria a pé. Continuo não vendo nada de especial, hoje vi, no máximo, outro Millennium O500U piso baixo na linha 271A/10 ( Santana – Terminal Penha). Ontem vi o 2 1326, já hoje me deparei com o 2 1327.
           Em horário normal, fui normalmente ao ponto. Hoje vi, assim como na última Sexta-feira, dia 20/05/2011, outra “lotação clandestina”, um Busscar Micruss, parado no TS (ponto final) da linha 1721/10 ( Carandiru – Vila Ede), que na verdade é circular mas tem sim um TS, apenas esperando um ônibus da linha chegar para sair. O interessante é o “Carandiru” escrito na placa lateral do micro-ônibus estar grafado em laranja, como se fosse da área 8, e ali perto também a presença do logotipo de um consórcio do qual nunca ouvi falar. Também, o letreiro indicar apenas “Vila Ede”, nada mais (em outras palavras, onde está o número da linha?).
           Depois de um breve e insignificante momento de raiva, andei até o ponto. Logo que cheguei a ele, vi o Millennium O500M piso alto 2 1638, um dos mais recentes. Estava na linha 177C/10 (Vila Madalena – Jardim Brasil) e era dirigido por um motorista com o qual já peguei muitas vezes, inclusive ano passado, mas em tais ocasiões ele conduzia o Busscar Urbanuss Pluss OF-1722M de prefixo 2 2536. Não quis pegar, por não gostar desses novos Millennium’s (um dia tomo coragem), porém não sei se eu deveria mesmo ter o evitado, visto que o motorista era “confiável” ou “conhecido”. Só sai mesmo do ponto quando, após um mar de vazio na Avenida Cruzeiro do Sul, veio a mim um outro Millennium O500M novo de piso alto, mas desta vez um mês mais antigo do que o 2 1638, e mais conhecido, com certeza: o 2 1591 pela 172N/10 (Belém – Center Norte), com seu motorista de sempre.
        .
        2 1591 - 172N.
        (Créditos a Eduardo Sambaíba.)
           Ontem, dia 24/05/2011, vi passando pela 172N, enquanto me dirigia ao ponto, o Millennium 2 1630. Estava no lugar do 2 1591 (não consegui visualizar se com o mesmo motorista de sempre). Segundo um post que vi no Orkut, o 2 1591 estava na linha 175P/10 (Ana Rosa – Parque Edu Chaves), o que é uma coisa justa, mas, infelizmente, rara. A 175P sempre foi a linha queridinha, recebendo os melhores ônibus da empresa, apenas por um motivo interesseiro: passar na Avenida Paulista. Malditos empresários... Espero que algum dia a linha 175P seja padronizada por ônibus com portas somente à direita, e que algum dia os Millennium’s O500U com portas à esquerda sejam escalados onde merecem ser (a 175P sequer usa portas à esquerda... Antigamente recebia até os Torinos de 1999!). A linha 178L/10 (Hospital das Clínicas – Lauzane Paulista) é um exemplo, ela tem alguns e merece ter. Mas para que os Millennium’s fossem colocados nela, constantes reclamações no Blog do Ônibus foram necessárias. Ainda assim, muitos carros de motor dianteiro aparecem na linha, principalmente aos finais de semana (isso começou depois que as reclamações foram “esquecidas”). Isso mostra o quão ruim é a vontade da empresa em espalhar direito os bons ônibus.
           Quanto à viagem de hoje, decidi comentar tudo isso acima, porque nada de especial aconteceu. Peguei a 172N, mesmo motorista, mesmo 2 1591. Todos os Millennium’s O500m piso alto recentes, pelo menos os que vi até agora, correm bem, desci normalmente etc. A coisa mais anormal que vi, mas não tão anormal assim, visto que vi ocorrer com frequência, é que enquanto a “manada” de pessoas que sobe em Santana passava pela catraca, alguém apertou sem querer o botão de parada solicitada. Vi essa cena três vezes nos últimos seis dias, é uma boa média. Além dessas três vezes, no dia 22/05/2011, estava eu num passeio pela linha 172T ( Brás – Vila Nova Galvão), quando o botão disparou sozinho (e ninguém desceu).

        terça-feira, 24 de maio de 2011

        Ônibus em 24/05/2011

        24/05/11: Mais um dia normal. Nada de especial vi na parte da manhã, além de ônibus onde geralmente não estão, como o Millennium II PBC O500M (Buggy, também chamado) 2 2700 na linha 1726/10 ( Santana – Vila Zilda), ou o Millennium II Piso baixo O500U 2 1326 na linha 271A/10 ( Santana – Terminal Penha), perdido no mar de novos Millennium’s piso alto da empresa, que atualmente dominam a linha 271A/10.
            Hoje voltei para casa normalmente 12h30, por isso não esperava surpresa alguma. Enquanto ia ao ponto, vi na 172N (Belém – Center Norte) o Millennium 2 1630, que não é fixo na linha. Por isso, estava descartada a hipótese de aparecer o 2 1591, o que sempre vejo perambulando por 12h30. Não esperei muito e resolvi ir num Apache Vip OF-1417, que apareceu um minuto após minha chegada ao ponto. Era o 2 2035, na linha 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria). Ignorei ônibus que passaram pelas linhas 179X/10 (Barra Funda – Jardim Fontális) e 1702/10 (Tietê – Jova Rural), esse horário deixa-as chatas, com a existente superlotação escolar.
            A primeira coisa a ser notada ao embarcar no 2 2035 é que ele, além de não ser fixo da linha, não estava lotado, havia vários assentos disponíveis, isso é bom. A segunda coisa a ser notada é que nunca vi o cobrador e o motorista, pelo menos não 12h30. A terceira coisa a ser notada, mas não menos importante, é que este OF-1417 corria bem, o motorista parecia até estar com pressa. O motor fazia um barulho agradável aos meus ouvidos. Nada como voltar aos velhos tempos de motoristas cortando pontos, o que também pôde ser notado, saindo da monotonia corriqueira da maioria das linhas que pego atualmente.
        2 2035 na linha 278A/10 (CEASA - Penha). Ele não é da 271C.
        (Créditos a http://shw.machado.fotopages.com/18288288/SAMBAIBA-2-2035-CAIO-APACHE-VIP-MERCEDES.html.)
            Na parada do Metrô Santana, uma senhora ficou desesperada ao ver que o ônibus não parou no ponto número 2, o que é certo, já que as linhas que viram na Rua Duarte de Azevedo param no ponto número 3. Obviamente, ela retornou a um estado normal após saber sobre o ponto número 3. O cobrador foi quem a alertou, inclusive dizendo que “apenas o Pery Alto para no outro”, certamente referindo-se à linha 118C/10 (Santa Cecília – Jardim Pery Alto), e não à 1743/10 (Tietê – Jardim Pery Alto). Digo isso, pois, primeiramente, imagino que a senhora tenha pegado o ônibus na Avenida Duque de Caxias, local onde as pessoas têm como opção as linhas 118C e 271C para deslocar-se até Santana. Em segundo lugar, os próprios dizeres do cobrador denunciam isto... Não é “apenas o Pery Alto” que para no ponto número 2, mas sim várias outras linhas, porém ele disse aquilo provavelmente por causa da Avenida Duque de Caxias, pois lá só passam 118C e 271C (para Santana, Avenida Cruzeiro do Sul).
            O ônibus continuou medíocre após sua passagem pelo Metrô Santana, poucos desceram e poucos entraram. Desci normalmente no segundo ponto da Rua Duarte de Azevedo, e não pude deixar de notar uma coisa... O barulho de ar “sendo liberado” que ocorre quando a porta é aberta funciona similarmente: não importando o quão antes o motorista abra a porta, o barulho de ar “sendo liberado” ocorre, contudo a porta só é aberta quando o ônibus para totalmente, bruscamente, diga-se de passagem. Isso também ocorre/ocorria no Apache S21 2 2021, que também era da 271C (não sei se ainda é, mas tenho certeza de que ainda está na empresa), o qual já peguei muitas vezes 12h30 (sendo que seu motorista, da última vez, estava com o Apache Vip I 2 2798, por isso a dúvida de ele estar ou não na linha).

        segunda-feira, 23 de maio de 2011

        Ônibus em 23/05/2011

           23/05/2011: Mais um dia frio em São Paulo. Por sair mais cedo de casa, não enfrentei trânsito na ida à escola, tampouco vi muitos ônibus (no trânsito dá de ver vários). Somente uma coisa interessante na linha 1788/10 (Metrô Santana – Jardim Fontális): em pleno horário de pico da manhã, vi um carro dela indo ao Metrô Santana com ainda assentos disponíveis, mas vi um saindo do Metrô Santana em direção ao bairro com pessoas em pé... Estranho.
            Hoje saí atrasado o suficiente para perder o Millennium II O500M novo 2 1591 da 172N/10 ( Belém – Shopping Center Norte), juntamente com o Urbanuss Pluss OF-1721 2 2255 da 177C/21 (Shopping Center Norte – Pq. Edu Chaves), sendo que estava um atrás do outro enquanto me dirigia ao ponto. Por causa deste acontecimento, achei que “mofaria” no ponto esperando uma boa linha, mas no final das contas não tive que esperar por muito tempo, pois dois minutos após o 2 2255, apareceu o 2 2079, um Apache Vip I OF-1721, surpreendentemente, também pela 177C/21. Não hesitei em dar sinal, e como já havia passado um carro da 177C/21, o que poderia ser esperado aconteceu: apenas eu entrei no ônibus.
            Além de apenas eu ter entrado no ônibus, outra coisa de semelhante nível comparatório veio ao meu conhecimento: não havia NINGUÉM dentro do ônibus. É a segunda vez que isso acontece comigo, pois uma vez ano passado vi um carro da 172T/10 ( Brás – Vila Nova Galvão) enquanto ia ao ponto, e quando cheguei vi outro da 172T, o qual peguei, e o qual tinha apenas duas pessoas dentro (também há outro caso da 271C onde a peguei sem ninguém dentro, mas em tal ocasião não era por causa de outro carro da linha logo a frente). Também reparei que o cobrador era um com o qual já peguei, mas sua dupla era um motorista careca com óculos escuros, diferente do cara de cabelo branco que estava dirigindo o Vip hoje, e não é a primeira vez que presencio duplas alteradas, já vi isso em variadas linhas que pego. E por último, também foi possível notar que este OF-1721 (2 2079) estava fraco, e o motorista demorava a trocar de marcha, o que fez com que a viagem ficasse lenta, e não descarto a possibilidade dele estar forçando a lentidão, devido ao Urbanuss Pluss da mesma linha logo a frente. Sei lá.
            Um ponto depois, ninguém entrou. Durante o trajeto, a lerdeza supracitada fez com que fossemos ultrapassados por um Millennium novo da linha 177C/10 (Vila Madalena – Jd. Brasil), o que aumentava as chances de ninguém mais entrar no ônibus (não que viajar solitariamente seja algo bom). Ao chegar na parada do Metrô Santana, parecia que ninguém entraria mesmo, mas quase saindo do ponto, um homem correndo deu sinal, e por aqui acaba, pois só ele entrou. Como ninguém entrou no primeiro ponto da Rua Duarte de Azevedo, e o meu corriqueiro desembarque ocorreu normalmente no segundo ponto da mesma rua, foi também este homem que entrou que assumiu a tarefa de ficar sozinho no ônibus. Nada me balburdiou hoje.

        domingo, 22 de maio de 2011

        Ônibus em 22/05/2011 - Vila Nova Galvão

        22/05/2011: um dia após o suposto Juízo Final de 21/05/2011, considerado por alguns como fim do mundo, estou eu aqui, “vivinho da silva”, pronto para contar-lhes outra história. Parece que foi apenas mais uma teoria falha, e já tenho o meu ingresso para 2012...
            Hoje meu plano era fazer um passeio curto até a Vila Nova Galvão, a fim de conhecê-la melhor, pegando a linha 172T/10 ( Brás – Vila Nova Galvão), indo até o final, e depois voltando de lá com a 1782/10 ( Santana – Vila Nova Galvão via Av. Nova Cantareira) ou com a 1782/31 ( Santana – Vila Nova Galvão via Av. Guapira), ou até mesmo com a 172T/10 dependendo das circunstâncias. As três têm ponto inicial no mesmo local, este. Parece ser algo fácil, mas há uma grande barreira no caminho: a demora da linha 172T. Caso ela demorasse demais a passar, eu voltaria para casa, pois não posso perder meu dia com estas viagens.
            Prontifiquei-me no último ponto da Rua Duarte de Azevedo 15h45, o qual contava comigo e com mais uma pessoa, e era lá que esperaria a passagem da linha. Nada vinha ao fundo, dando a impressão de que haveria uma longa espera. Vi vários ônibus randômicos pasasrem, e após vinte minutos de espera, fui surpreendido (sim, surpreendido, vinte minutos é pouco para uma 172T) por um Apache Vip I da 172T, para o qual obviamente sinalizei (ainda bem que não havia outro ônibus já parado no ponto, senão eu correria o risco de ver este Vip o cortando, já que não é um ponto tão utilizado). Era o 2 2126, um Apache Vip I OF-1722M, que estava na 172T apenas "de boa", "aleatoriamente colocado", pois não é nem um pouco fixo da linha (aos finais de semana as escalas da maioria das linhas ficam bizarras).

        Apache Vip OF-1722M 2 2127,
        "irmão" do 2 2126, na linha 107T
        (Cidade Universitária - ↕ Tucuruvi).
            O ônibus estava com umas vinte pessoas dentro e era dirigido por um senhor de óculos, com o qual já peguei apenas uma vez, num curto trajeto de minha casa até a Avenida Cruzeiro do Sul. Naquela ocasião, ele conduzia lentamente um Urbanuss Pluss OF-1721 com um prefixo do qual não me lembro. Dessa vez ele foi bem mais rápido com o Vip. Houve um imaginável sobe-e-desce por todo o trajeto, até a Avenida Coronel Sezefredo Fagundes. A partir daí, ninguém mais entrou, pessoas apenas desceram do ônibus na Rua Imbiras, Rua Maria Amália Lopes de Azevedo e na Vila Nova Galvão. Um fato curioso é que quando o motorista chegou ao final da Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, perguntou se alguém desceria na Jova Rural. Sendo “não” a resposta dos passageiros do ônibus, ele cortou caminho por uma rua sombria e estreira, para sair quase no final da Rua Gabriel Ribeiro, já na Vila Nova Galvão, perto de um córrego. Apertei sem querer o botão de parada solicitada quase no ponto inicial (TP) da linha, e tive que explicar que não desceria no ponto... Fiz um vídeo deste ônibus, do Metrô Parada Inglesa até a Rua Imbiras:


            Ao chegar no ponto final, estavam lá quatro Apaches Vip’s: 2 2126 (que eu peguei), 2 2128 da 172T, 2 1167 da 1782/10, e um que não consegui identificar, que havia saído pela linha 1782/31 (o que é trágico, pois eu pretendia pegá-la, mas como não posso ficar esperando, agora teria que pegar a 1782/10, a não ser que aparecesse do nada um da 1782/31). Também havia um micro-ônibus Marcopolo Senior, 2 2313, que estava com placas da linha 1726/10 (Metrô Santana – Vila Zilda). Não me pergunte o que ele fazia lá, só sei que depois de alguns minutos saiu sem nenhum passageiro com o letreiro “1726 VILA ZILDA”.
            A Vila Nova Galvão não é o melhor dos lugares para esperar a saída de um ônibus, e isso não é preconceito (também há boas pessoas lá, como sabem...), isso é fato! Ela também não está sozinha numa história dessas, pois assim como vários outros bairros periféricos de todos os cantos de São Paulo, aparenta ser perigoso, mas adianto que não me importo muito com isso, pois se me importasse, não estaria nele hoje, estaria na minha casa tremendo de medo só de ouvir tal nome. Há pessoas más, com certeza, mas não é por causa delas que devem ser ocultadas as pessoas de boa índole. Tirei algumas fotos do local sem ser incomodado por ninguém (apenas um cara olhou, mas vai saber se ela não olhou por curiosidade apenas...).
            
        2 1167 na 1782/10, com Vila
        Nova Galvão ao fundo...
             Mais vinte minutos de espera, assim como na Rua Duarte de Azevedo, e ordenou o motorista do 2 1167 às 17h04: “Pode subir gente!”. Obedecendo-lhe, assentei-me na parte da frente do Apache Vip em perfeitas condições para gravar outro vídeo (sem temer o lugar, e novamente ninguém me incomodou). Notei que já vi o motorista do 167 numa foto de Orkut, no álbum de um motorista da linha 172T, intitulado de “Galera da Nova Galvão”. Depois conversarei com o motorista para ver se ele o conhece (apenas por curiosidade)...
            No TP da linha subiram apenas eu e mais duas pessoas, e mais umas vinte pela Vila Nova Galvão. O que me surpreendeu foi que várias pessoas desceram ainda na Vila Nova Galvão e Jova Rural... Pensei que as pessoas fossem apenas até o Metrô Santana ou até, no máximo, a Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, isso mostra que essas linhas também têm um sobe-e-desce. Pessoas também subiram pela Rua Maria Amália Lopes de Azevedo e Costa Brito, o ônibus chegou a ficar com pessoas em pé em certo momento. Por último, uma última coisa que me surpreendeu: havia um piso baixo central na linha 1782/10 (2 2715) e outro na linha 1782/31 (2 2350), se um já é raro, dois é... Indescritível. Após um trajeto de aproximadamente quarenta minutos, desci na Rua Ezequiel Freire, em Santana, e apenas caminhei até minha casa. Eram 17h55. 

         

        sexta-feira, 20 de maio de 2011

        Ônibus em 20/05/2011

            20/05/2011: Mais um dia frio como outro qualquer. Passavam felizes na rua todos os tipos de veículos, já que ela estava livre de trânsito. Entre eles estavam os Millennium’s 2 1618 e 2 1622, fixos da linha 271M-10 ( Santana - Parque Novo Mundo) protagonistas de algo inusitado que aconteceu no dia 13/05/2011. Hoje eu estava pronto para pegar ônibus vinte minutos mais cedo: 12h10. Mesmo assim, pretendia esperar até 12h30, “enrolar” parado no ponto de ônibus, apenas para observar, e também por ser cedo demais comparado ao horário normal no qual saio (12h30).
            Cheguei ao ponto no referido horário e fiquei em pé, quase apoiado na frágil parada que há por ali. Como planejado, fiquei esperando... Vi vários ônibus passar, desde micro-ônibus remanescentes na linha 1301/10 (Praça do Correio – Term. Casa Verde) aos novos Millennium’s na 174M (Museu do Ipiranga – Jardim Brasil), 172N/10 (↕ Belém - Shopping Center Norte) etc. A coisa mais interessante (e repugnante) que vi foi uma lotação clandestina fazendo uma linha sem número, denominada por eles de "Carandiru - Vila Ede", ou seja, obviamente uma concorrente da 1721/10 ( Carandiru - Vila Ede). Eles param numa rua próxima a Estação Carandiru, esperam um ônibus da 1721 sair e encostam no ponto final dela para roubar passageiros, e então vão embora quando chegam algum ônibus da linha. As pessoas que a pegam são os típicos passageiros "burros", pois pegar essas lotações é algo perigoso, e qual é a diferença se ela só vai sair quando outro ônibus da linha chegar (o qual não demora para partir)?
            Quando já eram aproximadamente 12h20, estava vindo ao fundo um Busscar Urbanuss Pluss OF-1721 (por ter um letreiro de lona), o qual surpreendentemente estava na linha 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria). Peguei-o, pois quem o dirigia era o motorista que geralmente está com o Apache Vip I OF-1417 de prefixo 2 2038 (que às vezes aparece 12h30, mas geralmente vem antes mesmo, como hoje). É apenas a segunda vez na minha vida que pego um Urbanuss Pluss OF-1721 na 271C, a primeira foi quando fui ao cinema num dia do qual não me lembro agora, ano passado, umas 15h00. É raro vê-los na linha. Eu mesmo só vi uma vez, além das duas em que peguei (sendo uma agora). O ônibus estava razoavelmente cheio, com uns 30 dos 40 assentos presentes num Pluss ocupados. Embora houvesse boa lotação de bancos, os cinco últimos estavam vazios, e foi num deles que me assentei. Aconteceram dois fatos inesperados dentro deste ônibus.
            O primeiro foi achar uma moeda de cinco centavos ao lado do banco onde eu estava (e repito: os cinco últimos bancos estavam vazios até então, só havia eu lá!). É óbvio que cinco centavos é uma quantia quase insignificante, ou ao menos que não faz falta na vida de ninguém (nem das pessoas que não tem dinheiro algum, pois não dá para comprar muita coisa com esta moeda...), até por isso hesitei em pegar a moeda, deixando-a do meu lado, mas após um curto momento de reflexão decidi pegá-la, seria um acréscimo às várias moedas de dez centavos que carrego comigo. O segundo fato que ocorreu foi um homem que embarcou no mesmo ponto que eu perguntar a mim (provavelmente por eu ser a pessoa mais próxima a ele) se este ônibus passaria na Rua Jacuna. A resposta era sim, e foi isso que eu disse a ele, porém ele, de certa forma, duvidou, apenas pelo simples fato de a linha 271C não virar na Av. Gal. Ataliba Leonel, como fazem as linhas 1721/10 e 1728/10 ( Carandiru – Jardim Brasil). Tive que explanar a ele que a 271C passaria no Metrô Santana, e depois seguiria seu caminho para a direita, passando pela Rua Jacuna. Ele não agradeceu, talvez por não confiar tanto em mim, talvez por estar ocupado falando ao celular (ele recebeu umas três ligações em poucos minutos, e pelo que entendi na conversa é um cara com clientes), de qualquer maneira, não posso reclamar disso, pois sou uma pessoa que geralmente também não agradece aos outros em quaisquer atos, por pura vergonha de falar “obrigado” (vai saber se o cara também não era assim). Fico apenas pensando o que ele deve ter pensado quando desci na Rua Duarte de Azevedo, algo como “Como ele sabe que passa na Rua Jacuna se ele desce antes de passar nela?”, considerando que são raras as pessoas que conhecem itinerários de linhas de ônibus por aí.
            No Metrô Santana, praticamente desceram e subiram o mesmo número de pessoas, não mudando nada na quantidade de passageiros do ônibus. Foi uma viagem medíocre, nem muito boa, nem muito ruim, apenas na média. O motorista parecia não estar acostumado com um Pluss OF-1721, ou estava tomando algum cuidado, pois já vi melhores (mais rápidos, e ser rápido não significa necessariamente dirigir perigosamente).
            Para terminar esta história, relato uma outra coisa curiosa que vi enquanto caminhava até minha casa: uma mulher dirigindo o Marcopolo Senior 2 2318 na linha 1778/10 (Metrô Santana – Jaçanã). Deixo então meus parabéns às mulheres, que cada vez mais conquistam suas posições em profissões que são dominadas pelo sexo masculino, onde é raro vê-las. A última vez que eu vira uma foi em 2009, num Millennium O-500U da linha 177H/10 (Butantã USP – Metrô Santana), o que prova que elas também podem dirigir carrões (inclusive já vi gente dizendo que viu mulheres dirigindo articulado)!

        22635 - Busscar Urbanuss Pluss - Sambaíba - Fotopages.com
        Foto antiga de um Urbanuss Pluss (2 2635) fazendo a linha 271C. Hoje em dia este Urbanuss Pluss tem um letreiro eletrônico branco e está fixo na linha 1782/31 ( Santana - Vila Nova Galvão, via Pq. Vitória).
        (Créditos a http://shw.jubern.fotopages.com/11625339/22635-Busscar-Urbanuss-Pluss-Sambaba.html.)

        Outro exemplo de Urbanuss Pluss OF-1721 na linha 271C. (Créditos a Rafael de http://only-buses.4shared.com.)

        quinta-feira, 19 de maio de 2011

        Ônibus em 19/05/2011

            19/05/2011: apenas mais um dia aleatório em minha vida, e apenas mais um dia frio para a cidade de São Paulo. Não vi absolutamente nada de interessante pela manhã. Hoje eu teria de voltar para casa 12h00, e não 12h30 como faço corriqueiramente, por isso eu provavelmente não encontraria os motoristas que sempre vejo, e não pegaria ônibus com um que eu já tenha visto, com apenas uma exceção: o Caio Apache S21 OF-1417 2 5096 da linha 1702/10 (Tietê – Jova Rural), o qual peguei ano passado ao sair 12h00 (a única vez que eu fizera isso até então, sair 12h00, o que também me deu "coragem" para pegar a 1702, que fica muito lotada 12h30 graças a uma escola próxima a seu TS).
            Minha chegada ao ponto foi às 12h02, e esperei por qualquer uma das oito linhas que me servem, considerando que nenhuma delas estava lotada (o horário de pico escolar ainda não atingira seu auge), e que eu não conhecia motorista algum desse horário. No horizonte eu não via ônibus algum vindo, tirando um micro-ônibus da Transcooper área 2, certamente da linha 1730/10 (Santana – Center Norte), a única da Transcooper 2 que aparece dos confins da Avenida Cruzeiro do Sul. Apesar de nada haver no horizonte, havia ainda os ônibus que curvam da Avenida Zaki Narchi. Foi então que virou de lá um Apache Vip I, sobre o qual eu inicialmente não sabia nada. Poderia estar em qualquer linha, menos na 172N/10 ( Belém – Shopping Center Norte), que tem apenas Millennium’s recentemente adquiridos fixos. Mas não é que o bichano estava de “intruso” na 172N/10? O inesperado aconteceu. Surpreendi-me na hora, e apenas esperei que ele abrisse a porta próximo a mim, visto que outras pessoas já haviam sinalizado. Era o Apache Vip I de prefixo 2 2124, um OF-1722, que antigamente era fixo na linha 174M/10 (Museu do Ipiranga – Jardim Brasil), se eu não estou enganado.
            Como esperado, eu nunca tinha visto o motorista que dirigia nem o cobrador que na hora pagava um mico que o ônibus inteiro via (prefiro não comentar). O motorista foi bem rápido, como muitos têm sido ultimamente. De qualquer forma, os Vip’s OF-1722 da Sambaíba costumam ser bem rápidos, peguei vários até hoje, trafeguei com eles por diversas ruas em altas velocidades, e o único que considerei lerdo foi um que peguei este ano também voltando da escola: o 2 2676, na 172T/10 ( Brás – Vila Nova Galvão), mas ele era pilotado por um motorista que geralmente dirigia o Marcopolo Viale OF-1721 2 2996 (o Viale reencarroçado) ou um Torino G6 OF-1721 qualquer (eu sempre o via no horário de 12h30). Talvez não estivesse acostumado a dirigir um OF-1722.
        Exemplar de Apache Vip OF-1722 (2 2118)
        na linha 174M. Era fixo nela, assim como o 2 2124.
        (Créditos a Rafael de only-buses.4shared.com.)
            Considerando a “lei” de que a 172N sempre recebe cerca de 20 ou 30 passageiros no Metrô Santana, pelo menos nesta faixa horária, fiquei pensativo quanto a uma coisa: se os antigos Urbanuss Pluss da linha, com mais de 40 assentos, aguentavam estourando o número de passageiros sentados e se os novos Millennium’s que atualmente dominam a linha ora aguentam, ora deixam alguns de pé no ônibus, como um Apache Vip faria o trabalho hoje? Imaginei que certamente ficaria, no mínimo, um pouquinho lotado. Hei de considerar também que o Vip já trazia consigo cerca de 15 pessoas oriundas do Center Norte, Av. Zaki Narchi, Metrô Carandiru e um ponto da Avenida Cruzeiro do Sul. Não podia dar outra: o ônibus ficou com algumas pessoas em pé, e havia ainda os que entrariam no primeiro ponto existente na Rua Duarte de Azevedo, o que é típico na 172N. Ignorando tudo isso, pois já vi casos piores, apenas apertei o botão de parada solicitada, é claro, e termina a história com o meu tranquilo desembarque no segundo ponto da Rua Duarte de Azevedo. É interessante citar que atrás do 2 2124 vinha o 2 5096, da linha 1702, que foi citado no primeiro parágrafo desta história, junto a outro carro que também era fixo da 174M: o Apache S21 2 2024, que estava hoje na linha 177C/21 (Shopping Center Norte - Parque Edu Chaves).

          
          

        quarta-feira, 18 de maio de 2011

        Ônibus em 18/05/2011

            18/05/2011: um dia que não se difere muito dos anteriores. Estava frio, mas não chovia, e também não houve trânsito. Assim como ontem, vi de manhã Apaches Vip’s na linha 271C/10 (Praça da República – Parque Vila Maria), o que novamente me fez pensar que os S21’s começaram a ser aposentados.
            Cheguei ao ponto 12h32 para retornar a minha casa, e não vi nada de anormal. Veio-me um Apache Vip I OF-1721 da linha 179X/10 (Metrô Barra Funda – Jd. Fontális), que eu poderia pegar, no entanto deixei ir embora por estar lotado. Encostava atrás dele um Apache Vip I OF-1417 da linha 971D/10 (Shopping Center Norte – Jd. Damasceno), e finalmente atrás dele o ônibus o qual peguei, junto com uma menina de três anos e sua mãe: o Apache Vip OF-1722M de prefixo 2 2798 da linha 271C/10. Estranhei, pois é a primeira vez na minha vida que pego um Vip OF-1722M nesta linha. A primeira coisa que reparei, antes de entrar no ônibus inclusive, foi que o motorista que o dirigia era o que sempre aparecia nesse horário com o Apache S21 OF-1417 2 2021, o que realmente me fez pensar que os S21’s foram/estavam sendo aposentados (com a chegada dos novos Millennium’s O500M) e a 271C/10 estava livre deles (o que não é necessariamente melhor, visto que ainda há nela Apache Vip I OF-1417). Um fato é que alguns S21’s não contam mais no cadastro de prefixos da SMT (o 2 2223, por exemplo, que inclusive era fixo na 271C), outros ainda contam.
            Existe uma espécie de “maldição” relacionada à 271C: sempre que nela vem um Apache Vip (às vezes aparece o 2 2038 naquele horário, com outro motorista), ele está com algumas pessoas em pé (digamos que há umas trinta e pouco pessoas no ônibus), já quando aparece um S21, há pessoas ocupando apenas aproximadamente 20 dos 40 assentos de um S21. Parece que essa maldição foi quebrada, pois os escassos 25 bancos deste Apache Vip OF-1722M com espaço para cadeirantes (e sem elevador!) conseguiam acomodar a todos os passageiros.
            Também tenho a falar sobre esse motorista: ele é bem rápido, e inclusive, como a maioria, não tem a paciência de esperar parar no ponto para abrir a porta, sempre abre antes, mas ele em especial de um jeito mais radical do que os outros (parece até que abre a porta quando vê o ponto e aí para de acelerar para o anjo da guarda interferir, e freia em cima do ponto). Não que isso esteja errado, mas é que odeio OF-1722M's mas ele conseguiu fazer eu gostar da viagem de hoje. No Apache S21 que sempre pilotava, aquele barulho de ar sendo liberado referente à abertura da porta era sempre cedo, porém a porta não abria quando ele ocorria, ficava fazendo apenas um “nhec-nhec”, como se quisesse abrir e não pudesse, e então quando ele parava o ônibus, ela bruscamente abria. Porém, hoje o 2 2798 não teve nada disso, pois a porta abriu quando ele “liberou ar”, diferente do S21 que “liberava ar”, mas cuja porta só abria ao parar totalmente. As portas largas do Vip 1722M também contribuem para os que têm medo, de algum jeito, de cair do ônibus quando ele trafega com as portas abertas.
            Como já dito, 25 assentos foi o suficiente para acomodar a todos os passageiros, inclusive eu, portanto o ônibus estava vazio. Quatro pessoas desceram na estação Santana, ao passo que cerca de dez entraram no ônibus. Apesar do aumento no número de pessoas, o ônibus continuou sem carregar ninguém em pé, a não ser aqueles que se levantavam para descer, coisa que fez um estudante um ponto após o Metrô Santana, e coisa que fiz eu um ponto após ele, onde sempre desço, é claro.
            A história poderia terminar no parágrafo acima, mas uma coisa interessante aconteceu: após descer deste 2 2798, que era rapidamente conduzido, vi aleatoriamente colado, bem aleatoriamente mesmo, na 177C/21 (Center Norte – Pq. Edu Chaves), o S21 2 2021, que era fixo na 271C com o motorista que peguei no 2 2798 hoje! Além do atendimento da 177C ter “roubado” o S21, ainda passou no mesmo horário. É algo que não se vê todos os dias, certamente. 
           Finalizo assim, a história contida nesse post...


        Apache Vip OF-1722M no qual andei hoje na linha 271C, fazendo a 175P (Metrô Ana Rosa - Parque Edu Chaves). Ele não é nem um pouco fixo na 271C, e estava no lugar do S21 2 2021. (Créditos a Rafael, criador do http://only-buses.4shared.com.)



        Um dos S21 que já foram aposentados. O da foto fazia a 271C e era fixo nela. (Créditos a Leandro Matos em http://sampabussa.blogspot.com/)
        Apache S21 OF-1417 2 2022, "parente" do 2 2021, fazendo a linha 271C. (Créditos a Rafael, criador do http://only-buses.4shared.com.)