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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ônibus em 16/05/2011


    16/05/2011: um dos dias mais frios do ano em São Paulo, mas por questão de lógica não deixei de ir à escola por causa dele. Além do frio, contribuía para a desgraça também uma chata chuva, que junto com um caminhão tombado, foram responsáveis pelo insuportável trânsito que encontro na minha rua na metade dos dias em que saio de casa.
    De qualquer forma, pulemos logo para 12h30, a parte da história onde volto para casa de ônibus. Para falar a verdade, hoje saí tive a oportunidade de sair três minutos mais cedo, não que isso fizesse alguma diferença, mas às vezes perco bons ônibus (de motoristas que conheço/com os quais já peguei) por questão de segundos (vejo-os quando ainda estou chegando ao ponto). Dirigi-me, pois, ao ponto onde não encontrei nada de novo. Deixei ir embora o Apache Vip OF-1721 (2 2218) da 174M/10 (Museu do Ipiranga – Jd. Brasil) por ainda ter tempo e por estar lotado, e também deixei passar um Millennium recente (de abril de 2011)., do qual não me recordo o prefixo, na 177C/10 (Vila Madalena – Jd. Brasil). Então, pouquíssimos minutos depois, veio o conhecido (apenas por mim, por enquanto) 2 1591 na 172N/10 (Metrô Belém – Center Norte), também um dos novos Caio Millennium O-500M. Ele e o 2 1581 são dois Millennium’s que conheço bem, que já peguei muitas vezes voltando da escola, e conheço seus operadores. Estão fixos na 172N/10 e substituem os antigos fixos Urbanuss Pluss OF-1721 da linha (2 2911 e 2 2612) que estavam no lugar deles até março desse ano (antes da chegada desses novos Millennium’s), isso é fácil de ser percebido, porque o motorista do 2 2911, por exemplo, agora dirige o 2 1591. Com a chegada dos novos Millennium’s, esses dois Urbanuss Pluss e outros carros foram transferidos para a garagem da empresa situada na Rua Maria Amália Lopes de Azevedo (antiga garagem central), para suprir a aposentadoria de alguns ônibus de lá, e os que substituiriam eles seriam os novos Millennium’s, que chegaram para a garagem “Fernão Dias” (onde eles estavam), localizada na Av. João Simão de Castro ao pé da rodovia Fernão Dias).
    Indo direto ao que aconteceu no ônibus: nada especial. Pegar a 172N/10 nunca me traz nada de novo, é algo monótono, mas muito bom pela garantia de que vou parar no meu ponto normalmente, por exemplo, já que o motorista deve até saber que quando entro no ônibus, “alguém” vai descer no segundo ponto da Rua Duarte de Azevedo (o último ponto da rua é mais perto de minha casa, mas é cheio de estudantes baderneiros às 12h30, e ainda por cima, caso algum motorista não pare no segundo, seja por desatenção, ou sacanagem, ou qualquer motivo, ele poderá parar no terceiro, terá tempo de perceber que “alguém” quer descer). O motorista foi rápido, parece que pegou o jeito com o Caio Millennium, e também notei que agora não é necessário parar totalmente para abrir as portas, como ocorria, o novo Millennium deu seu primeiro passo para deixar de ser um carro “novinho”, agora abre as portas um segundo antes de parar totalmente!
    Existe uma coisa que é regra na 172N: no ponto do metrô Santana, sempre sobem, no mínimo, umas vinte pessoas (lembre-se de que eu disse “no mínimo”), raramente fiquei sentado após esse ponto, quase sempre levanto prevendo o inevitável (raramente não enche). É a parada mais importante da 172N, geralmente muita gente sobe lá pra descer na Vila Maria (e o resto sobe antes, no Metrô Carandiru, Center Norte, etc.). Hoje já havia poucos assentos disponíveis no ônibus, portanto, para uma pessoa experiente em voltar da escola de “ Belém”, era fácil imaginar que o ônibus ficaria lotado, com o número de pessoas que já havia dentro juntado com o número de pessoas que entraria na parada seguinte. Experiente que sou, levantei-me e fiquem em frente à porta, para evitar transtornos na hora de desembarcar (eu desceria dois pontos depois, oras).
    Parado defronte à porta, e preso num pequeno espaço graças à quantidade de pessoas do ônibus, minha missão agora era apenas esperar o meu ponto, mas notei uma coisa curiosa: no primeiro ponto da Rua Duarte de Azevedo, um antes do meu, desceu uma moça que entrara no Metrô Santana. Ou é muito preguiçosa ou pegou o ônibus errado (o mais provável), pois a distância de um ponto pro outro é pouco mais do que um minuto a pé. Então finalmente pude apertar o “P” para indicar que queria descer, e assim foi meu dia, não tão monótono como geralmente é a 172N (pegar um Millennium vazio e ver ele lotando no Metrô Santana), graças a um acontecimento ali ou aqui. Para terminar esta postagem: vi o Apache Vip 2 2993 na linha 1788/10 (Metrô Santana – Jd. Fontális), após descer do ônibus, e o letreiro dele mostrava tranquilamente “1788 JD FONTALIS”, mas piscava rapidamente e mostrava algo como “PARTIDA: 10:05”, mas num intervalo de tempo que não durava nem um segundo! Achei isso bem estranho..


Foto do 2 1591 na 172N/10 entrando na Rua Duarte de Azevedo (TIRADA HOJE!), inclusive com o motorista com o qual sempre pego na 172N (dá para ver na foto que é ele). Se essa foto foi tirada pelo Eduardo Sambaíba 12h40, significa que estou dentro do ônibus da foto. Interessante, não? Um busólogo fotografando o ônibus em que eu estava... Ultimamente tenho me deparado com muitas coincidências. Mas de qualquer forma, existe ainda a chance de a foto ter sido tirada em outro horário em que o motorista trabalhava. É uma foto que retrata perfeitamente o post de hoje. (Créditos a Eduardo Sambaíba.)


2 1581 na 172N/10. (Créditos a Eduardo Sambaíba.)

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