Ainda no dia 26/05/2011: ao ir ao médico no final da tarde, perto das 17h40, aproveitei para, durante a caminhada de minutos até a Rua Alfredo Pujol, onde localizava-se o estabelecimento de minha consulta, observar alguns ônibus. Não vi nada de especial durante a caminhada, devido a eu ver apenas ônibus no sentido centro, principalmente. 17h30 não é um horário onde o sentido centro conta com muitos passageiros, com exceção de linhas onde a demanda é grande em ambos os sentidos. Mas me dei conta dos problemas que realmente ocorrem no horário de pico (dessa vez com meus próprios olhos). Também dei de cara com duas coisas totalmente insólita, apesar de insignificante, a qual você lê sobre no último parágrafo deste texto.
Comer no Mcdonalds da rua, após passar pelo médico, pois, apresentou-se como a melhor oportunidade que tive para observar a dureza do horário de pico, basta sentar-se ao lado da janela e apreciar os ônibus das dezenas de linhas que passam pela Pujol. Também aproveito para dizer que não fui ao Mcdonalds só para observar os ônibus. Apenas aproveitei a oportunidade, visto que eu iria comer por lá mesmo. Mas esquecendo os dois lugares (consultório médico e lanchonete), e dando lugar aos ônibus, abaixo está o que vi...
Inicialmente, vi a coisa mais absurda de todas: um Marcopolo Viale OF-1721, com um prefixo que não vi devido à escuridão, estava com o letreiro “reservado”. Ao lado do reservado, estava o “1741”, indicando que ele estava na linha 1741/10 (↨ Santana – Vila Dionísia), a qual possui vários Viales OF-1721 fixos. Não seria nada anormal, se não fosse pelo fato de o ônibus estar com todos os assentos ocupados e umas cinco pessoas em pé. Isso é, claramente, sinal de que cabiam mais pessoas no ônibus. Sendo mais específico ainda, isso é um sinal de que o motorista estava sendo um completo safado, provavelmente fazendo isso apenas para não pegar mais passageiros (já lotou o ônibus razoavelmente, então para que não lotar mais ainda se vai dar na mesma? E o que os passageiros da 1741 vão pensar quando verem um ônibus da linha reservado cheio de pessoas dentro?). Bem, não sei se isso é um caso isolado ou se fui “sortudo” em ver algo do tipo hoje. Gosto de "proteger" motoristas e cobradores em atitudes de pequeno porte, como por exemplo, deixar pessoas descer pela frente ou entrar por trás quando elas não tem direito a isso, mas esse daí até que merecia uma "reclamaçãozinha" no site da SPTrans, por mais ineficaz que nosso órgão gestor do transporte seja nesse quesito. Deixar os passageiros na mão em pleno horário de pico é fogo!
Depois disso, o próximo carro da 1741, um Millennium II piso baixo central (2 2477), veio completamente cheio. É “horroroso” ver um destes com seu buraco central totalmente ocupado pelos sofredores passageiros (especialmente nesse caso onde a lotação atingiu seu auge), o pior de tudo é não haver tanto balaustre para tanta gente. Ainda bem que não pego a 107T/10 (Cidade Universitária - ↨ Tucuruvi) no horário de pico, pois ela tem vários PBCs e costuma lotar, principalmente em Santana, de manhã (na verdade, por coincidência, precisarei pegá-la 8 da manhã no dia 02/06, verei como será e depois relatarei). Dois minutos depois, veio o próximo carro da 1741: outro Viale, bem mais vazio, com ninguém em pé, e por sinal, com alguns assentos livres. Isso é errado, é claro, já que os horários deveriam ser melhor distribuídos para atender adequadamente a demanda.
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PBC (piso baixo central) lotado. Terrível, não? (Foto de http://marioav.blogspot.com/2006/12/nibus-parte-2.html) |
Também há as linhas que não passam tão lotadas por ali, pelo menos nesse horário (não sei quanto aos outros). São elas: 178C/10 (Lapa – Parque Edu Chaves), 175P/10 (↨ Ana Rosa – Parque Edu Chaves), 177P/10 (Butantã USP - ↨ Santana via Rua Cardoso de Almeida), 177H/10 (Butantã USP - ↨ Santana via Avenida Angélica). Apenas um Apache Vip da 177H passou lotado, graças aos seus longos intervalos, mas passaram vários das outras citadas vazios, houve um momento onde a 175P ficou com alto intervalo, e mesmo assim apareceu nela um dos novíssimos Milennium’s O500U bem vazio. Adiciono que refiro-me ao "sentido bairro" da Rua Alfredo Pujol, sentido Avenida Imirim, e não ao sentido contrário, o qual não pude observar corretamente por estar de costas.
O curioso é que não vi nenhum exemplar da linha 1301/10 (Praça do Correio – Terminal Casa Verde), ela é um ótimo exemplo de linha fantasma, e aposto que, qualquer fosse o intervalo da linha, os carros dela não ficariam lotados (considerando que não seja um dos micro-ônibus remanescentes, que agora estão mais escassos com a chegada dos novos Millennium’s, mas nem eles chegam a lotar).
Voltei para casa brevemente. Vi de interessante somente um Millennium PBC na linha 172T/10 (↨ Brás – Vila Nova Galvão), era o 2 2700... Não é comum aparecer motores traseiros nessa linha. Há poucos dias, o mesmo 2 2700 estava em uma linha que não conhece muito bem também: a 1726/10 (↨ Santana - Vila Zilda). Ônibus até que apropriado para a linha (172T), que não apresenta tanta demanda, também pelo fato de ser longa (e conter sobe-e-desce de pessoas durante o seu itinerário).
Voltei para casa brevemente. Vi de interessante somente um Millennium PBC na linha 172T/10 (↨ Brás – Vila Nova Galvão), era o 2 2700... Não é comum aparecer motores traseiros nessa linha. Há poucos dias, o mesmo 2 2700 estava em uma linha que não conhece muito bem também: a 1726/10 (↨ Santana - Vila Zilda). Ônibus até que apropriado para a linha (172T), que não apresenta tanta demanda, também pelo fato de ser longa (e conter sobe-e-desce de pessoas durante o seu itinerário).
Para "finalizar o dia": não posso deixar de contar os dois fatos indiscretos do dia, que mais me causaram estardalhaços: em primeiro lugar, enquanto voltava para casa de 107T, no PBC 2 2471, às 12h40, como relatado na postagem anterior do blog, vi do outro lado da Avenida Cruzeiro do Sul um dos Millennium’s recentes da sambaíba: 2 1666. Na hora não me importei com isso, só achei... Interessante? Enquanto fazia a observação desse post, vi na linha 178C o Apache Vip OF-1722 2 2666, o qual também passou por mim ontem (25/05) pela linha 177C/10 (Vila Madalena - Jardim Brasil). Agora sim eu tinha motivos para me importar com a situação. Não devido a qualquer superstição relacionada ao número, mas apenas por bisbilhotice mesmo. Ver os dois no mesmo dia? Com certeza algo que demorarei a fazer novamente (isso se algum dia eu fizer, o que é bastante improvável). Considero-me, pois, um cara com uma inútil, mas ao mesmo tempo útil sorte. Inútil, pois não ganho nada com isso, mas útil, pois ela, além de render um parágrafo neste post, deu-me um pequeno momento de descontração pessoal... O segundo fato que não acontece todos os dias foi um incêndio numa construção abandonada que ocorreu na minha rua! Isso parece não ter a ver com ônibus, mas eu rapidamente digo que ele foi o responsável por interditar, e consequentemente, alterar o itinerário das linhas que por aqui trafegam.
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